tag:blogger.com,1999:blog-57454088302212349222024-03-13T16:13:28.296-07:00PAN - Justiça SocialUnknownnoreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-48859986055106479792012-03-12T13:27:00.000-07:002012-03-12T13:27:11.199-07:00A ISLÂNDIA CRESCE O TRIPLO DA UE! !!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.1em; text-align: -webkit-auto;">Em 2008, quando a falência de grandes instituições financeiras dos EUA arrastou bancos e países para crises da dívida pública sem precedentes, a Islândia fazia parte desta lista. Agora, <b>quatro anos passados, o país apresenta ao mundo um crescimento económico notável.</b></div><div style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.1em; text-align: -webkit-auto;">De acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Islândia vai fechar 2011 com um crescimento do PIB de 2,5%, prevendo-se novo crescimento de 2,5% para 2012 – números que representam quase o <b>triplo do crescimento económico de todos os Estados-membros da União Europeia </b>– que em 2011 ficarão pelos 1,6% e que descerão para os 1,1% em 2012. A taxa de desemprego no país vai ainda descer para os 6%, contra os actuais 9,9% da zona euro.</div><div style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.1em; text-align: -webkit-auto;">Contra factos não há argumentos e nem as agências de rating conseguem ignorar os efeitos positivos das decisões políticas. "A economia da Islândia está a recuperar das falhas sistemáticas dos seus três maiores bancos e voltou a um crescimento positivo depois de dois anos de contracção severa", disse esta semana a Standard & Poor’s, depois de ter subido o rating do país para BBB/A-3 (a Fitch mantém a Islândia com rating "lixo").</div><div style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.1em; text-align: -webkit-auto;"><b>Das consecutivas decisões que o país foi tomando – e que continua a tomar – desde 2008 que não há vítimas a registar, a não ser os banqueiros e políticos que levaram à crise da dívida pública</b>. No rescaldo do colapso financeiro, a população compreendeu rapidamente que também tinha a sua quota parte de culpa na iminente bancarrota e preparou-se para apertar o cinto. Mas não da forma como os Estados-membros da UE o têm feito: consecutiva e sem resultados à vista.</div><div style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.1em; text-align: -webkit-auto;">A nacionalização dos três grandes bancos islandeses no rescaldo do seu colapso por pressão popular em 2008 e a queda do governo conservador abriu caminho à recuperação. O país continua a pagar o resgate de 2,1 mil milhões do FMI mas esse valor não impede o crescimento económico, potenciado ainda por medidas como a <b>criação de uma comissão constituinte de cidadãos sem filiação partidária que agora é consultada em quase todas as decisões políticas e pela contínua busca e julgamento dos responsáveis pelo estalar da crise. </b>Resultado: para além dos números já avançados, está previsto um crescimento de 2,7% do PIB islandês em 2013.</div><div style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.1em; text-align: -webkit-auto;">(<span style="color: #333333; font-family: Arial, '�Helvetica Neue�', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Joana Azevedo Viana,)</span><span style="color: #333333; font-family: Arial, '�Helvetica Neue�', Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> </span></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-74015176503166173952012-02-20T20:44:00.002-08:002012-02-21T02:02:07.075-08:00PORTUGAL É A GRÉCIA QUE SE SEGUE ! !<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<ul style="list-style-type: none; margin-left: -15px; margin-right: 5px; margin-top: 5px; padding-left: 40px; text-align: -webkit-auto;"><div style="font-family: Verdana;"><b> </b></div><div style="font-family: Verdana;"></div><span style="font-family: Verdana;">Europa está no caminho errado, porque a sua receita para a crise da dívida soberana, a chamada consolidação orçamental expansionista, é um paradigma económico que falhou. </span> <div style="font-family: Verdana;"></div><div style="font-family: Verdana;">
O pensamento foi que demitir funcionários públicos e corte de gastos do governo eliminaria o défice orçamental em países como a Grécia e Portugal e, portanto, restaurar a confiança do mercado em sua dívida soberana. A realidade acabou por ser um pouco diferente. <span class="">Em vez de cargas de endividamento, estamos presenciando maior carga de dívida pública e cortes no crédito ao setor privado. </span>Se a Europa continua neste caminho, a zona euro vai quebrar totalmente com imprevisíveis repercussões políticas e econômicas.</div><div style="font-family: Verdana;"></div><div style="font-family: Verdana;">
<b><i>A Europa está errada em se concentrar em déficits orçamentários, pois o maior problema é o endividamento privado</i></b>. Em Portugal, o Governo adoptou medidas de austeridade íngremes, como condição de seu pacote de ajuda. No entanto, a economia do país vai agora diminuir porque os decisores políticos europeus não compreendem a dinâmica de deflação da dívida. </div><div style="font-family: Verdana;"></div><div style="font-family: Verdana;">
O que falta entenderem é que o setor privado Português é altamente endividado. <b><i><span style="font-family: Verdana;">O resultado, então, de cortes do governo ou aumento de impostos quando o sector privado está em dívida e a economia está paralisada é a deflação da dívida, e a </span><span style="font-family: Verdana;"> ameaça da falência devido à diminuição da produção económica.</span></i></b></div><div style="font-family: Verdana;"></div><div style="font-family: Verdana;">
A Europa deve entender que a Grécia não é um caso especial. <span class="">Pelo contrário, é a ponta de uma deflação da dívida, que corre o risco de atingir Portugal . </span> Dito cruamente, Portugal é a Grécia que se segue !</div><div style="font-family: Verdana;"></div><div style="font-family: Verdana;">
Para seu crédito, as agências de classificação e do Fundo Monetário Internacional têm todos revelado inquietação com esta resposta política na Europa. <b><i>Na verdade, em cada uma das últimas rodadas de classificação rebaixamentos de crédito soberano, a Standard & Poors e Moody, escreveu que tinha descido vários países da Europa, em parte, porque a abordagem centrada na austeridade foi tornando as coisas piores.</i></b> As agências de classificação indicaram que a Europa deve voltar-se para mais políticas pró-crescimento para ter alguma esperança.</div><div style="font-family: Verdana;"></div><div style="font-family: Verdana;"><span class="">
</span>
<span class=""> </span> <span class="">A linha inferior é esta: <b>a Europa está fixado no problema errado, os défices orçamentais. </b></span><b>O maior problema na maioria da Europa é o endividamento privado e alavancagem do setor financeiro</b>. Se a Europa quer resolver seus problemas, ele deve resolver esse endividamento, e isso exige muito mais do que intermináveis rodadas de austeridade fiscal e corte no orçamento.</div></ul><div style="text-align: -webkit-auto;"><span style="font-family: Verdana;"> (</span><span style="font-family: Verdana;">Edward Harrison - especialista bancário e financeiro e "Advisor" ).</span></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-8981169295841799852012-02-13T13:26:00.000-08:002012-02-13T13:44:48.594-08:00POR QUE A DOUTRINA DE MERKEL ESTÁ TOTALMENTE ERRADA!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>«A doutrina Merkel parte do princípio que a crise resulta da irresponsabilidade dos governos e, assim, apenas uma regra “dura” sobre o orçamento pode evitar que estas crises voltem a acontecer.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Mas a análise de Merkel está totalmente errada. Não foram os défices excessivos que provocaram o colapso económico de 2007 e 2008 mas sim a excessiva concessão de créditos por parte do sector bancário. O aumento das dívidas públicas foram uma consequência da recessão económica e não a sua causa. O que deveria ter sido integrado na estrutura institucional da União Europeia era uma regulação financeira mais dura e não uma austeridade orçamental permanente. E tem havido poucos sinais no sentido de endurecer a regulação financeira.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Para já o mais importante é o falhanço da “união orçamental” na recuperação europeia. Os números são desanimadores: antes da cimeira, o Banco Central Europeu baixou a sua previsão de crescimento do PIB da Zona Euro em 2012 de 1,3% para 0,3%. Uma estimativa optimista. De facto, a Zona Euro vai contrair-se na primeira metade do ano – e provavelmente na segunda, devido às medidas de austeridade que estão a ser aplicadas – aumentado a pressão sobre os bancos e as dívidas soberanas.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A razão para a recuperação do crash de 2007 e 2009 ter sido tão anémica é simples. Quando uma economia diminuiu, a dívida pública aumenta automaticamente, porque as receitas caem e os gastos aumentam. Quando se cortam os gastos, a dívida cresce ainda mais, porque os cortes provocam uma nova contracção da economia. Assim aumenta, e não diminui, a probabilidade de um governo entrar em incumprimento.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Na Zona Euro, a maioria da dívida pública é detida por bancos privados. À medida que esta dívida aumenta, o valor dos activos dos bancos diminui. Ou seja, a crise da dívida soberana afecta os bancos. Ao submeter os governos debilitados a um racionamento férreo, como Merkel fez, tornou a crise financeira inevitável. Continuar a defender a salvação através da austeridade, à medida que a economia abranda e os bancos colapsam, é repetir o erro clássico do chanceler alemão Heinrich Brüning em 1930-1932.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Desde logo, a Zona Euro precisa mais do que um resgate. A periferia precisa de recuperar a competitividade e alguns ficaram animados com a redução dos défices comerciais dos países do Mediterrâneo – os desequilíbrios comerciais estruturais dentro da Zona Euro estão a corrigir-se, argumentam. Infelizmente, estas correcções não resultam de um aumento das exportações mas da queda das importações, consequências dos reduzidos níveis de actividade económica.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A ideia de que um país pode alcançar um excedente orçamental não importando nada é tão extravagante como a ideia de que um governo pode pagar a sua dívida sem receitas. O gasto de uma pessoa é o rendimento de outra. Ao insistir que os seus parceiros comerciais devem reduzir os gastos, Merkel está a cortar uma das suas principais fontes de crescimento.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Assim, conseguirá a moeda única sobreviver? Duas políticas, que em conjunto, podiam salvar o euro estão fora da agenda. A primeira é a emissão de moeda (flexibilização quantitativa) a uma escala heróica. O Banco Central Europeu deveria ter o poder de comprar o montante necessário de obrigações gregas, italianas, espanholas e portuguesas que permitisse baixar os juros da dívida destes países para o nível da alemã. Isto poderia estimular o crescimento real através de vários caminhos: reduzindo as taxas de juros dos empréstimos, aumentando o valor nominal dos activos públicos e privados e enfraquecendo o euro face ao dólar e outras moedas.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
<br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Mas os efeitos de uma flexibilização quantitativa na actividade económica são incertos e, tal como uma política inflacionista, poderia provocar retaliações por parte dos parceiros comerciais da Europa.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>É por isso que a flexibilização quantitativa deve ser aplicada em conjunto com um programa de investimento à escala da Zona Euro destinado a modernizar as antigas infra-estruturas do sul e do leste da Europa. Os gastos de capital dos governos, ao contrário dos gastos correntes, podem ser auto-financiados através dos utilizadores. Mas mesmo que não sejam, uma política de investimento bem escolhida produz retornos elevados: novas estradas reduzem os custos de transportes e novos hospitais geram uma força de trabalho mais saudável.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Já existe uma instituição, o Banco Europeu de Investimento, para aplicar este programa. Deveria ser recapitalizado numa escala que permitisse anular os efeitos contraccionistas do para dos programas nacionais de redução do défice.<o:p></o:p></b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div style="margin-bottom: 5.0pt; margin-left: -3.0pt; margin-right: 1.0pt; margin-top: 5.0pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A flexibilização quantitativa, em conjunto com o investimento público, poderia gerar o crescimento económico que a Zona Euro, urgentemente, necessita para reduzir, gradualmente, o peso da dívida. Mas é quase certo que nenhuma destas políticas, e muito menos as duas, vai ser implementada.<o:p></o:p></b></span></div><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><br />
</b></span><br />
O Banco Central Europeu tem comprado, discretamente, obrigações no mercado secundário mas o novo governador, Mario Draghi, já garantiu que esta intervenção é temporária, limitada e visa apenas “repor o funcionamento dos canais de transmissão.»</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">(Robert Skidelsky, professor e Economia Política na Universidade de Warwick. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;"><br />
Fonte:<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=527105"><span style="color: #4c5e7a; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">Jornal de Negócios</span></a></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">, em 22 de Dezembro)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b><br />
</b></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-29901590313029652232012-02-09T00:08:00.000-08:002012-02-09T00:09:26.084-08:00O PAÍS DOS PIEGAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;"><br />
<div style="text-align: left;"><span style="background-color: white; text-align: -webkit-auto;">«</span><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: -webkit-auto;">Era um país de piegas. Todo inteiro. Ou quase todo. Os velhos viviam na tremenda pieguice de sobrevivência com pensões descaradamente piegas.</b></div></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><b>Os jovens, muitos dos quais depois de anos e anos de estudo, eram uns pieguinhas. Sai do secundário, entra na faculdade, sai da faculdade, olha o desemprego, espera, tiveste sorte, olha aqui uma bolsita, lá se acabou a bolsa.</b></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><b>Terás casa um dia, por enquanto deixa-te de pieguices que não é vergonha nenhuma viver de mesada na casa dos pais aos trinta e tal anos! Os menos jovens caíram nessa pieguice de correr para os centros de emprego. Nada, você é velho de mais. Aos 50? Claro. Espere! O subsídio já terminou, e agora? Pieguices… Outros trabalham que nem uns mouros ou que nem uns cães. Ou como outra pieguice qualquer.</b></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><b>E o dinheiro não dá. Conta da água, da luz, do gás, dos transportes, da comidinha para o tacho, uma roupita de vez em vez. Pieguices! Pieguices, pieguices! E há os que vão ficando sem casa. Despejado! Piegas! E os que choram às escondidas enraivecidos por já não conseguirem pagar os estudos da filha que foi para Coimbra tentar ser doutora e agora está de volta a casa. O que vai ser dela? Não dizíamos? Piegas!</b></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><b>E há aquela senhora, toda bem posta, a descaradona, que na bicha da caixa do supermercado ao olhar para a conta, confessou baixinho: “afinal não levo a carne nem o azeite. Ainda tenho… Ai esta minha cabeça!” Uma piegas e mais a mais dissimulada! E a outra a quem cortaram a luz, bem feito não pagou, queria o quê?, vivia acima das possibilidades! E ainda se arma em piegas.</b></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><b>Um país de marinheiros e de poetas, foi acima que nos ensinaram! Mentira! Tudo mentira! Mas também agora não adianta chorar por isso ou ter outras manifestações de pieguice. Um país de piegas, isso sim. Decretou assim o senhor e assim é e tem de ser. Também decretou que não há carnaval. Era uma pieguice pegada, os pobres a fazerem de ricos e além do mais uma pouca-vergonha, com trocas de papéis, de sexo e tudo.</b></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><b>Portugal, este país de piegas, onde todos têm língua comprida que sem pieguice ainda hão de morder – é esta a nossa amada pátria aos olhos de um fulano que um dia por sorte ou azar do destino – pieguices da história – se tornou no primeiro capataz de serviço daqueles senhores que nos tramam e nos governam e que não conhecemos a não ser por uma alcunha – troika.</b></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><b>Aos senhores da troika só mesmo uns pieguinhas do caraças estão interessados em chatear. E vai-se a ver e os pieguinhas vão encher no próximo sábado até abarrotar de lamúrias aquele terreiro da capital que garantem não ser do Passos mas do Povo.</b></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><b>Um país de piegas?! Não há pachorra!»</b></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;"><em style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;">( Francisco Queirós )</em></span></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #222222; font-family: georgia, 'palatino linotype', palatino, 'times new roman', times, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;"><em style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><br />
</em></span></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-72280517149256226492012-02-05T09:52:00.000-08:002012-02-05T09:52:59.606-08:00OS JOVENS SÃO MENOS SOLIDÁRIOS ?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">No inquérito, realizado no âmbito do barómetro sobre a qualidade da democracia, pede-se aos entrevistados que identifiquem os grupos sociais que estarão a atravessar maiores dificuldades nesta crise. Para o efeito são propostas três afirmações sobre as pessoas mais ricas, as da classe média e as mais pobres e é pedido que as classifiquem numa escala de 1 (muito de acordo) a 5 (muito em desacordo). </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Confrontados com a afirmação de que "as pessoas mais pobres estão a viver tempos muito difíceis, porque não têm acesso às recompensas dos ricos e são pouco apoiadas socialmente", 82% dos entrevistados mostraram a sua concordância. Mas, segundo os autores do estudo, os <i>sociólogos Filipe Carreira da Silva e Mónica Vieira</i>, os resultados mostram também que, numa amostra de 1027 inquiridos, seleccionada para ser representativa da população nacional, são os mais jovens que manifestam o maior desacordo em relação àquela afirmação. </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><b><i>Entre empregos precários e o desemprego crescente, "os jovens têm pela frente uma vida de enormes incertezas. Estão muito preocupados com eles próprios e daí a menor solidariedade com os pobres", justifica Filipe Carreira da Silva. Por outro lado, terão receio de que os apoios hoje garantidos aos mais pobres contribuam para o fim, a prazo, da existência das prestações sociais, os que os penalizará ainda mais.</i></b></span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Norte é diferente</b><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><b><i>Depois dos jovens, os que mostram menos solidariedade com as dificuldades sentidas pelos mais pobres são os inquiridos de menor estatuto social. </i></b>Os autores do estudo lembram uma tendência que tem sido constatada em muitos inquéritos nacionais e internacionais: a maioria das pessoas tende a identificar-se como sendo da classe média, mesmo que tal não corresponda à realidade. Este autoposicionamento subjectivo justificará em parte, acrescentam, o facto de os inquiridos com menor estatuto social terem dado pouco peso às dificuldades dos mais pobres, "que serão muito possivelmente análogas às suas". "Fazê-lo seria em muitos casos equivalente a pôr a descoberto uma pobreza escondia", frisam.</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Os resultados globais do inquérito mostram que a maioria dos portugueses discorda que os ricos estejam também a atravessar tempos difíceis. Já pelo contrário 70% considera que a classe média está a sentir particulares dificuldades "porque não tem acesso às recompensas dos ricos nem às prestações sociais", sendo, a seguir aos pobres, o grupo mais afectado pela crise. Esta percepção nacional não é seguida pelos inquiridos residentes no Norte litoral do país. <b><i>Uma análise dos resultados por região revela que esta "é a única do país em que as pessoas não pensam ser os pobres quem está a passar por maiores dificuldades neste contexto de crise", elegendo em seu lugar a classe média. Os autores lembram, a propósito, que o Norte foi a região do país que mais empobreceu nos últimos anos.</i></b></span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">A dissonância revelada nesta região coloca-a, no entanto, a par do padrão verificado na Grã-Bretanha. Um inquérito realizado em 2009, que serve de comparação aos autores do estudo português, mostra que 79% dos britânicos considera que é a classe média a principal vítima da crise actual. Já a percentagem dos que pensam que esta posição é ocupada pelos mais pobres desce para 59%, um valor muito inferior ao registado em Portugal. "Ao nível dos valores é uma sociedade muito diferente da portuguesa e as opiniões dos britânicos são o reflexo também do país que emergiu das reformas ultraliberais de Margaret Thatcher. <i><b>Existe a convicção de que a economia de mercado deve gerar desigualdades, premiando o mérito e a procura de oportunidades</b>"</i>, afirma <i>Mónica Vieira</i>. O inquérito realizado em 2009 reflecte essa postura: muitos dos entrevistados não só responsabilizam os mais pobres pela situação, como se dizem convictos de que estes fazem um uso indevido das prestações sociais que recebem. Mas as diferenças no modo como os portugueses e os britânicos encaram os mais pobres têm também como ponto de partida uma percepção quase radicalmente oposta do país em que vivem. </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Portugueses sem esperança</b><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Ambos países têm em comum o facto de estarem no pódio dos mais desiguais no que respeita à diferença de rendimentos auferidos pelos mais ricos e pelos mais pobres. Mas enquanto na Grã-Bretanha, mesmo já em plena crise, só 26% dizem não acreditar "que existam oportunidades suficientes para que pessoas de todas as origens sociais possam subir na vida", em Portugal esta percentagem sobe para 58%. </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><i><b>Para Mónica Vieira, o facto de mais de metade dos portugueses não acreditar na mobilidade social é um factor de "desesperança" e reflecte a experiência de vida num país em que as oportunidades de empreso continuam a surgir sobretudo, "através de redes de informação privilegiadas".</b></i> <i style="font-weight: bold;">"Portugal é uma sociedade ainda muito hierarquizada, diferenciada e clientelar", </i>constata. </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">A investigadora lembra que, sobretudo na década de 1990, houve um período de expectativa de ascensão social, que foi também potenciado pelo acesso de muito mais estudantes ao ensino superior. Mas agora nem os licenciados têm emprego, "os pais começam a sentir vergonha do legado que deixam aos filhos" e o que sobressai do país é a sua "desigualdade profunda e estrutural". "Há um sentimento de incredulidade na sociedade portuguesa. As pessoas ainda se estão a interrogar como é que isto nos aconteceu", acrescenta Mónica Vieira.</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Se não vivida do mesmo modo, esta é uma fase que de todo já pertence ao passado na Grã-Bretanha, o que também poderá ajudar a compreender o diferente padrão das respostas de portugueses e britânico, adianta Filipe Carreira da Silva. "Quando Margaret Thatcher começou a desmantelar o serviço nacional de saúde, nos anos 80, estávamos nós a construir o nosso. Em Portugal é a primeira vez que se pensa em reformar o Estado social, o que leva a que crise seja sentida de modo diferente", afirma.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br />
</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">(<i>Estudo do Instituto de Ciências Sociais (ICS) sobre as atitudes dos portugueses perante a desigualdade e os chamados direitos sociais, desenvolvido com base num inquérito realizado em 2011, edição de o Público de 05/02/2012</i>)</span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-51316490054776254172012-02-01T05:36:00.000-08:002012-02-01T05:39:13.268-08:00ACERCA DE PORTUGAL: O EMINENTE DEFLAGRAR DE CONVULSÕES SOCIAIS !<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div id="yui_3_2_0_1_1328102981786183" style="background-color: white; text-align: -webkit-auto;"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786180"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786177"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786174"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786171"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786168"><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><b><span style="font-family: 'Comic Sans MS';"><span style="font-size: 24pt;"> </span>"</span><span style="background-attachment: scroll; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;"> Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história que terá que resolver com urgência, sob o</span></span></span><span style="text-align: justify;"> </span><span style="background-attachment: scroll; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">perigo de deflagrar crescentes tensões e consequentes convulsões sociais."</span></span></span></b></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><b><span style="background-attachment: scroll; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;"><br />
</span></span></span></b></div><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786165"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786162"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786159"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786156"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786153"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786150"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786147"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786144"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786141"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786138"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786135"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786132"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786129"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786126"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786123"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786120"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786117"><div id="yui_3_2_0_1_1328102981786114"><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">« Importa em primeiro lugar averiguar as causas</span><span style="font-family: Arial;">. Devem-se sobretudo à má aplicação dos dinheiros emprestados pela CE</span> <span style="font-family: Arial;">para o esforço de adesão e adaptação às exigências da união.</span></b></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><br />
</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">Foi o país onde mais a CE investiu "per capita" e o que menos proveito retirou</span><span style="font-family: Arial;">. Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na qualidade da educação, <u>vendeu ou privatizou mesmo actividades primordiais e património que poderiam hoje ser um sustentáculo.</u></span></b></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: small;"><b>Os dinheiros foram encaminhados para auto-estradas, estádios de futebol, constituição de centenas de instituições público-privadas, fundações e institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a agricultores para deixarem os campos e aos pescadores para venderem as embarcações, apoios estrategicamente endereçados a elementos ou a próximos deles, nos principais partidos, elevados vencimentos nas classes superiores da administração pública, o tácito desinteresse da Justiça, frente à corrupção galopante e um desinteresse quase total das Finanças no que respeita à cobrança na riqueza, na Banca, na especulação, nos grandes negócios, desenvolvendo, em contrário, uma atenção especialmente persecutória junto dos pequenos comerciantes e população mais pobre.</b></span></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><br />
</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos penetram</span><span style="font-family: Arial;">, já que os partidos cada vez mais desacreditados, funcionam essencialmente como agências de emprego que admitem os mais corruptos e incapazes, permitindo que com as alterações governativas permaneçam, <u>transformando-se num enorme peso bruto e parasitário</u>. Assim, a monstruosa Função Publica, ao lado da classe dos professores, assessoradas por sindicatos aguerridos, de umas Forças Armadas dispendiosas e caducas, tornaram-se não uma solução, mas um factor de peso nos problemas do país.</span></b></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><br />
</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">Não existe partido de centro</span> <span style="font-family: Arial;">já que as diferenças são apenas de retórica, entre o PS (Partido Socialista) e o PSD (Partido Social Democrata), de direita, agora mais conservador ainda, com a inclusão de um novo líder, que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial abastado. Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade assinalável, mas com telhados de vidro e linguagem publica, diametralmente oposta ao que os seus princípios recomendam e praticarão na primeira oportunidade. À esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como o anterior, mas igualmente com uma linguagem difícil de se encaixar nas recomendações ao Governo, que manifesta um horror atávico à esquerda, tal como a população em geral, laboriosamente formatada para o mesmo receio. Mais à esquerda, o PC (Partido comunista) menosprezado pela comunicação social, que o coloca sempre como um perigo latente e uma extensão inspirada na União Soviética, oportunamente extinta, e portanto longe das realidades actuais.</span></b></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><br />
</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status</span><span style="font-family: Arial;">, parece que a democracia pré-fabricada não encontra novos instrumentos.</span></b></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: small;"><b>Contudo, na génese deste beco sem aparente saída, está a impreparação, ou melhor, a ignorância de uma população deixada ao abandono, nesse fulcral e determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundário e nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é oferecida pelos órgãos de Comunicação. Ora e aqui está o grande problema deste pequeno país; as TVs as Rádios e os Jornais, são na sua totalidade, pertença de privados ligados à alta finança, à industria e comercio, à banca e com infiltrações accionistas de vários países.</b></span></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><br />
</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">Ora, é bem de ver que com este caldo, não se pode cozinhar uma alimentação saudável, mas apenas os pratos que o "chefe" recomenda.</span> <span style="font-family: Arial;">Daí a estagnação que tem sido cómoda para a crescente distância entre ricos e pobres.</span></b></div><div class="yiv340762770MsoNormal" id="yui_3_2_0_1_1328102981786111" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><br />
</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">A RTP, a estação que agora engloba a Rádio e TV oficiais, está dominada</span> <span id="yui_3_2_0_1_1328102981786108" style="font-family: Arial;"><span id="yui_3_2_0_1_1328102981786105">por elementos dos dois partidos principais, <span id="yui_3_2_0_1_1328102981786102"><span id="yui_3_2_0_1_132810298178699">com notório assento dos sociais-democratas, especialistas em silenciar posições esclarecedoras e calar quem</span></span> levanta o mínimo problema ou dúvida. A selecção dos gestores, dos directores e dos principais jornalistas é feita exclusivamente por via partidária. Os jovens jornalistas, são condicionados pelos problemas já descritos e ainda pelos contratos a prazo determinantes para o posto de trabalho <u>enquanto, o afastamento dos jornalistas seniores, a quem é mais difícil formatar o processo a pôr em prática, está a chegar ao fim. A deserção destes, foi notória.</u></span></span></b></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><br />
</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">Não há um único meio ao alcance das pessoas mais esclarecidas</span> <span style="font-family: Arial;">e por isso, <i>"non gratas"</i> pelo <i>establishment</i>, onde possam dar luz a novas ideias e à realidade do seu país, envolto no conveniente manto diáfano que apenas deixa ver os vendedores de ideias já feitas e as cenas recomendáveis para a <u>manutenção da sensação de liberdade e da prática da apregoada democracia.</u></span></b></div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><b><span style="background-attachment: scroll;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;"><br />
</span></span></span></b><br />
<b><span style="background-attachment: scroll;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial;">Só uma comunicação não vendida e alienante, pode ajudar a população</span></span></span><span style="font-family: Arial;">, a fugir da banca, o cancro endémico de que padece, a exigir uma justiça mais célere e justa, umas finanças atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar consciência e lucidez sobre os seus desígnios. »</span></b></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div><div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: -webkit-auto;"><div class="yiv340762770MsoNormal" style="padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><br />
</div><div class="yiv340762770MsoNormal" style="font-size: 12px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">(</span></span><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 19px; text-align: justify;">Um artigo de Jacques Amaury, sociólogo e filósofo francês, professor na Universidade de Estrasburgo).</span></b></div></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-18576886362105981482012-01-09T01:52:00.000-08:002012-01-09T01:52:46.570-08:00PANORAMA DA ECONOMIA MUNDIAL EM 2012: CRESCENTE DESIGUALDADE E INSTABILIDADE SOCIAL E POLÍTICA!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div id="oeBody" style="clear: both; font-family: Verdana;"><div id="oeBodyRight" style="float: right; margin-top: 7px; width: 587px;"><div id="oeContent" style="margin-bottom: 10px; margin-top: 15px; width: 587px;"><div id="oeGenericContent"><div id="oeDossiers"><div id="oeDossiersDetalhe"><ul style="list-style-type: none; margin-left: -15px; margin-right: 5px; margin-top: 5px; padding-left: 40px;"><ul style="font-size: 10px; list-style-type: none; margin-left: -15px; margin-right: 5px; margin-top: 5px; padding-left: 40px;"><li style="clear: both; display: block; margin-top: 5px; padding-bottom: 5px;"><span style="color: #013358;"><b><br />
</b></span></li>
</ul>
<div align="justify">As economias asiáticas estão expostas à influência da China. A América Latina está exposta à descida das cotações das matérias-primas (à medida que a China e as economias avançadas abrandam). A Europa Central e a Europa de Leste estão expostas à Zona Euro. E os tumultos no Médio Oriente estão a provocar sérios riscos económicos – tanto naquela região como em todas as outras – numa altura em que o risco geopolítico continua a ser elevado e em que, por isso, os elevados preços do petróleo continuarão a penalizar o crescimento global.</div><div align="justify">Neste momento, a recessão na Zona Euro é certa. Se bem que não se possa prever a profundidade e duração dessa recessão, um contínuo aperto do crédito, os problemas da dívida soberana, a falta de competitividade e a austeridade orçamental implicam uma séria contracção.</div><div align="justify">Os Estados Unidos – que estão a crescer a passo de caracol desde 2010 – deparam-se com consideráveis riscos de contracção devido à crise na Zona Euro. Além disso, têm também de fazer face a um significativo agravamento orçamental, ao contínuo desendividamento das famílias (num contexto de fraca criação de empregos, rendimentos estagnados e persistente pressão baixista sobre a riqueza imobiliária e financeira), ao aumento das desigualdades e ao impasse político.</div><div align="justify">Entre as demais grandes economias avançadas, o Reino Unido mergulha numa nova recessão, enquanto a consolidação orçamental e a exposição à Zona Euro minam o crescimento. No Japão, a recuperação pós-terramoto irá diluir-se enquanto os débeis governos se forem revelando incapazes de implementar reformas estruturais.</div><div align="justify">Enquanto isso, as deficiências no modelo de crescimento da China estão a tornar-se óbvias. A queda dos preços das propriedades está a gerar uma reacção em cadeia que terá um efeito negativo sobre os promotores imobiliários, sobre o investimento e sobre as receitas governamentais. O movimento de forte expansão da construção está a começar a estagnar, numa altura em que as exportações líquidas começam a pesar sobre o crescimento, devido à diminuição da procura por parte dos Estados Unidos e especialmente por parte da Zona Euro. Depois de terem tratado de acalmar o mercado imobiliário ao travarem a subida descontrolada dos preços, os líderes chineses vão ter dificuldades em retomar a via do crescimento.</div><div align="justify">Eles não são um caso único. No que diz respeito a políticas, os EUA, a Europa e o Japão têm vindo também a adiar as importantes reformas económicas, orçamentais e financeiras necessárias para restabelecer o crescimento sustentável e equilibrado.</div><div align="justify">A desalavancagem dos sectores público e privado nas economias avançadas ainda mal começou, com os balanços ainda tensos junto das famílias, dos bancos e das instituições financeiras, bem como dos governos locais e centrais. Apenas o sector das empresas de ponta é que revelou melhorias. No entanto, com tantos riscos de cauda tão persistentes e com as incertezas a nível mundial a pesarem na procura final, e com a capacidade excedentária a manter-se elevada, devido ao sobreinvestimento excessivo do passado no mercado imobiliário em muitos países e ao aumento do investimento da China no sector da transformação nos últimos anos, os gastos de capital e a contratação por parte destas empresas mantiveram-se fracos.</div><div align="justify">A crescente desigualdade – que se deve, em parte, do corte de empregos decorrente das reestruturações das empresas – está a reduzir ainda mais a procura agregada, uma vez que as famílias, os indivíduos mais pobres e as pessoas dependentes dos rendimentos do seu trabalho têm uma maior propensão marginal para gastar do que as empresas, as famílias ricas e as pessoas que dependem dos rendimentos de capital. Além disso, à medida que as desigualdades geram protestos em todo o mundo, a instabilidade social e política poderá colocar um risco adicional sobre o desempenho económico.</div><div align="justify">Ao mesmo tempo, os principais desequilíbrios das contas correntes – entre os EUA e a China (e outras economias de mercados emergentes) e entre o núcleo e a periferia da Zona Euro – continuam a ser grandes. O ajustamento ordenado exige uma menor procura interna nos países com gastos excessivos que apresentam avultados défices das contas correntes e exige também menores excedentes comerciais nos países que poupam excessivamente, através da apreciação da moeda real e nominal. Para se manter o crescimento, os países de gastam em demasia precisam de uma depreciação nominal e real para melhorarem as suas balanças comerciais, ao passo que os países com superavit precisam de impulsionar a procura interna, especialmente o consumo.</div><div align="justify">No entanto, este ajustamento de preços relativos através de movimentos cambiais está estagnado, pois os países excedentários estão a resistir a uma apreciação da taxa de câmbio, preferindo impôr uma deflação recessiva nos países deficitários. As resultantes batalhas cambiais estão a ser travadas em várias frentes: intervenção no mercado de divisas, flexibilixação quantitiva e controlo das entradas de capital. E com o crescimento mundial a enfraquecer ainda mais em 2012, essas batalhas poderão escalar e transformar-se em guerras comerciais.</div><div align="justify">Em conclusão, os decisores políticos estão a ficar sem opções. A desvalorização cambial é um jogo de soma zero, porque nem todos os países pode proceder a uma depreciação da moeda e melhorar ao mesmo tempo as exportações líquidas. A política monetária será flexibilizada à medida que a inflação se for tornando um tema ausente nas economias avançadas (e um problema menor nos mercados emergentes). Contudo, a política monetária é cada vez mais ineficiente nas economias avançadas, onde os problemas derivam mais da insolvência – e, por conseguinte, da capacidade creditícia – do que da falta de liquidez.</div><div align="justify">Entretanto, a política orçamental é condicionada pelo aumento dos défices e do endividamento, pelos “vigilantes” das obrigações e pelas novas regras orçamentais na Europa. Apoiar e resgatar instituições financeiras é politicamente impopular, uma vez que os governos quase-insolventes não têm dinheito para o fazer. E, politicamente, a promessa do G-20 deu lugar à realidade do G-0: os governos mais débeis têm cada vez maiores dificuldades em implementar uma coordenação política internacional, à medida que as visões do mundo, as metas e os interesses das economias avançadas e dos mercados emergentes entram em conflito.</div><div align="justify">Consequentemente, lidar com os desequilíbrios – as enormes dívidas das famílias, das instituições financeiras e dos governos – tapando os problemas de solvência com financiamento e liquidez poderá acabar por dar lugar a reestruturações penosas e possivelmente desordenadas. Da mesma forma, lidar com a fraca competitividade e com os desequilíbrios das contas correntes requer ajustamentos cambiais que poderão acabar por levar alguns membros a saírem da Zona Euro.</div><div align="justify">Restaurar a vida de um crescimento robusto já é suficientemente difícil sem o fantasma sempre presente da desalavancagem e da grave escassez de munições políticas. Mas é esse o desafio que a economia global, frágil e desequilibrada, enfrenta em 2012. Parafraseando Bette Davis em "All About Eve", "apertem os cintos de segurança, vai ser um ano cheio de solavancos!"</div><div align="justify">
</div><div align="justify">(Por: Nouriel Roubini, professor de Economia na Stern School of Business, Universidade de Nova Iorque, “chairman” da consultora global de macroeconomia Roubini Global Economics. O seu "outlook" detalhado para o crescimento mundial em 2012 está disponível em <a href="http://www.roubini.com/" style="color: #4c5e7a; text-decoration: none;">www.roubini.com</a>. Direitos de autor: Project Syndicate, 2011. Tradução: Carla Pedro
Fonte: <a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=527097" style="color: #4c5e7a; text-decoration: none;">Jornal de Negócios</a>, em 22 de Dezembro)</div></ul></div></div></div></div></div></div><div id="oeFooter" style="clear: both; font-family: Verdana; width: 758px;"><div id="oePublicidade" style="height: 75px; min-height: 75px; text-align: -webkit-auto; width: 758px;"><div id="pub1"></div><div id="pub2"></div><div id="pub3" style="float: right;"></div></div><div id="oeMenuFooter" style="background-color: #aaaaaa; height: 50px; min-height: 50px; text-align: -webkit-auto;"><div class="bl" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://www.ordemeconomistas.pt/xeo/resources/_images/c_bl.gif); background-origin: initial; background-position: 0px 100%; background-repeat: no-repeat no-repeat; width: 758px;"><div class="br" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://www.ordemeconomistas.pt/xeo/resources/_images/c_br.gif); background-origin: initial; background-position: 100% 100%; background-repeat: no-repeat no-repeat;"><div class="tl" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://www.ordemeconomistas.pt/xeo/resources/_images/c_tl.gif); background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat;"><div class="tr" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://www.ordemeconomistas.pt/xeo/resources/_images/c_tr.gif); background-origin: initial; background-position: 100% 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; padding-right: 10px; padding-top: 10px;"><div class="rc"><br class="Apple-interchange-newline" /></div></div></div></div></div></div></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-35932101981175642282011-10-14T10:55:00.000-07:002011-10-15T06:38:53.641-07:00ABERRAÇÕES DO CAPITALISMO TURBO FINANCEIRO GLOBAL- QUE ALTERNATIVAS ? !<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 800;"><br />
</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"> </span><br />
<div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Vivemos no signo da globalização: o mundo tornou-se uma aldeia global, e é percorrido pelas auto-estradas da informação via internet!<br />
<br />
Os capitais deixaram de ter pátria, e deslocam-se em montantes gigantescos e em fracções de segundo, para os lugares que maior LUCRO FINANCEIRO garantem, e multiplicam-se na mesma medida em que se multiplicam dificuldades dos países alvo dessa especulação financeira: é o chamado “capitalismo turbo financeiro” ( designação acertada do Sr. Bispo de Leiria) !<br />
<br />
<o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">De facto, os mercados financeiros dos sistemas económicos dos países ocidentais, baseados na economia de mercado, proporcionam actualmente e de forma exponencial, a acumulação e a concentração da riqueza mundial em meia dúzia de mãos dos ditos “donos do dinheiro” e simultaneamente, os negócios financeiros piramidais, geram crises financeiras globais, como a do “subprime”, as quais se repercutem negativamente sobre muitos países, e arrastam à miséria social e económica milhões de pessoas, atingidos por essa onda piramidal de negócios financeiros, não regulados, em nome do liberalismo ideológico, o qual permanece fiel ao lema “laisser faire laisser passer”.<br />
<br />
Um dos meios de enriquecimento dos “donos do dinheiro”, é o fomento do endividamento de vários países ! Dessa forma criam a sua dependência em relação aos centros de decisão financeira, subordinados aos seus interesses particulares. Esses centros de decisão financeira têm vários nomes (FMI, Empresas de “rating”, Mercados Financeiros, ...) e não hesitam em explorar até ao tutano, os países que caiem na órbita gravitacional da sua armadilha financeira: as empresas de “rating” (de que são accionistas) tratam de acentuar o risco financeiro desses países devedores, o FMI aparece como o salvador inevitável e impõe de forma abertamente chantagista, e num prazo demasiado curto, medidas de austeridade violentas à economia desses países como forma de estes poderem manter o financiamento corrente da sua economia!<o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Se nesses países, existirem oposições ávidas de tomarem o poder, tanto melhor para as manobras financeiras em curso: nada como uma crise política, para as empresas de “rating” catalogarem de “lixo” o risco desses países, os quais dessa forma passam a depender 100% do FMI, para conseguirem manter a economia em funcionamento, e o FMI não se faz rogado: obriga esses países a tomarem medidas, teoricamente conducentes num curto prazo, ao reequilíbrio das contas públicas, as quais têm duas vertentes:<o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">- reestruturação do aparelho de estado, com redução drástica do desperdício dos dinheiros públicos e do despesismo;</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">- tomada de medidas económico-sociais, que favorecem a concentração da riqueza nas mãos dos investidores, em prejuízo do poder de compra disponível nas mãos dos consumidores (trabalhadores, reformados e consumidores em geral).</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Se o primeiro conjunto de medidas pode ser apropriado e altamente benéfico para o reequilíbrio das contas públicas, já o segundo conjunto de medidas é de eficácia duvidosa, já que ao reduzirem drásticamente o poder de compra dos cidadãos, induzem uma crise acentuada do mercado interno, o qual pode mesmo deixar de assegurar a produção de bens que asseguravam a substituição de importações. <o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Dado o curto prazo imposto para o reequilíbrio das contas públicas, esses países não têm outro remédio senão alienarem as suas jóias da coroa: as empresas públicas mais rentáveis são venDADAS (“nem que seja ao preço de 1 euro”), e os “donos do dinheiro”, apoderam-se dessa forma dos seus principais recursos , ficando a orientação económica estratégica desses países, colonizada pelos centros de poder financeiro mundial.<o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
Exemplos concretos de países gangrenados pelo “capitalismo turbo financeiro” : a Grécia e Portugal ! <o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">A economia destes dois países está a ser deliberadamente afundada, ao mesmo tempo que se mantém o seu nível de endividamento: o FMI para além da redução das despesas públicas (o que pode ser salutar, se incidir numa acertada reestruturação do aparelho administrativo do Estado), exige a continuação de mais medidas de austeridade, as quais provocam mais desinvestimento no seu mercado interno, mais desemprego, mais baixos salários, menos direitos de quem trabalha, e PMEs arrastadas para a falência por falta de encomendas derivada do reduzido poder de compra dos cidadãos em geral!<br />
<br />
Estes países ficam assim dependentes dos centros do poder financeiro mundial, os quais dominam e subordinam o seu poder político, e condenam as suas populações à pobreza: passam a ter como farol económico a produção de bens transaccionáveis para exportação, para os países de economia forte (onde estão os centros do poder financeiro) . Ao nível interno o mercado desses países tornou-se praticamente inexistente, e visa fundamentalmente a reposição da mão de obra (baratinha) das indústrias de exportação, e do turismo, ao mesmo tempo que terão ainda de importar produtos que antes eram assegurados pela sua produção interna.<o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span><b><span style="line-height: 115%;">Em termos económico-sociais, este tipo de capitalismo turbo financeiro , tende a gerar uma " colonização de exploração" e, apesar de estarmos no seculo XXI e acharmos que a nossa liberdade está garantida, corremos todos o risco de sermos “escravizados” pelos centros do poder financeiro global. Parece que o caminho do FMI e dos países que nos ditam as regras, reside em pôr-nos a trabalhar mais horas, até uma idade bem avançada, por menos dinheiro e sem acesso aos serviços e produtos básicos que necessitamos para usufruirmos de uma vida com a qualidade a que teríamos naturalmente direito.</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;"><br />
</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="line-height: 115%;"> Nestas conjunturas os nosso governantes tendem a comportar-se como sendo os “yes men” dos donos do dinheiro, e executam tudo o que lhes é ordenado sem questionarem, procurando mesmo mascarar aos cidadãos, que nessas medidas poderá estar implícito, a crescente pobreza do país e dos cidadãos!<o:p></o:p></span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
Uma questão se levanta: então a Grécia e Portugal não são países membros da UE? <o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Pois são, e como sabemos o eixo franco-alemão, tem obstaculizado a que os mecanismos de coesão económico-sociais previstos nos tratados da UE, funcionem atempadamente, ao mesmo tempo que tratam de impedir que os países membros em situação débil, consigam unir-se com outros países da UE, por forma a evitar que possam dar um murro conjunto na mesa. Vão falando de hipotéticas soluções que protelam e não põem em tempo útil em prática (constituição de empresas de “rating” sérias e europeias; governo dos EUE; eurobonds; ...).<br />
<br />
<o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
E afinal, na senda deste caminho de colonização económico-financeira e de subordinação do poder político dos centros do poder financeiro, sediados nos países de economia forte, como poderá ficar a UE?<br />
<br />
<o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Na melhor das hipóteses até poderá dar lugar aos EUE (Estados Unidos da Europa), e a um Governo da UE, mas este processo está sendo encaminhado para que seja a Alemanha e a França a definirem os contornos desses EUE e desse Governo da UE. <o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Na pior das hipóteses teremos o fim da zona euro na UE, e o retorno à especialização económica internacional que imperava na UE antes da zona euro:</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-weight: bold;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">-os demais países terão a sua órbita gravitacional condicionada à Alemanha / França.</span></b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">-os países de economia forte (França e Alemanha) dominam os centros de decisão económico, financeiro e político da UE, com as suas próprias moedas.</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">- e os países mais débeis (casos extremos da Grécia e Portugal) , que entretanto regressam ás suas antigas moedas, as quais são fortemente desvalorizadas em grau maior ou menor em relação às moedas dos EUA, da Alemanha /França, terão como função económica primordial fornecerem emigrantes, exportarem produtos competitivos à base da mão de obra barata, e receberem cordialmente os turistas cidadãos dos países de economia e moeda forte, e só não ficarão sujeitos a elevadas taxas de juro, se os “eurobonds” ou outros instrumentos financeiros equivalentes, já estiverem em vigor na UE !</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Concluindo, os países de economia mais débil, estão a ser alvo do neo-colonialismo económico, político e social, praticado sem reticências pelos países de economia e moeda forte da própria UE, os quais vêm aplicando sem reticências os ditames do “capitalismo turbo financeiro” global! <br />
<br />
E que caminhos alternativos?</span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">-A Islândia deu-nos o exemplo: responsabilizaram pelo pagamento da dívida os autores do endividamento e das pirâmides financeira fraudulentas, e trataram de dinamizar a sua economia a sério, visando o seu desenvolvimento auto-sustentável e a sua independencia económica e política como país soberano.</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold; margin-left: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"> <br />
<o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Outro caminho para esses países de economia mais débil poderia consistir (se a Alemanha e a França não se atravessarem à frente):</span></b></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">- na união dos países membros da UE de economia mais débil, por forma a baterem o pé à Alemanha /França;</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">- a criação dos EUE, com políticas financeiras de solidariedade e de coesão económico-sociais;</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">- e enveredarem por políticas económicas auto-sustentáveis ao nível da substituição de importações (agricultura, pescas, clusters de PMEs industriais sectoriais e regionais, e promovendo o desenvolvimento regional integrado), ao mesmo tempo que apostavam nas exportações, mas á base de mão de obra especializada e bem paga, com design do produto e com patente da marca dos produtos respectivos.</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">- exigirem o perdão da dívida especulativa (resultante de juros especulativos e de corrupção);</span></b></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="font-weight: bold; margin-left: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Quer um quer outro caminho implicam coragem política dos governantes e do povo que os elegeu! <o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Implicaria a não subordinação aos centros de interesse financeiro da Alemanha/França e dos EUA.<o:p></o:p></span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;">Será que temos coragem suficiente para ousarmos ser independentes económica e políticamente dos centros de decisão do “capitalismo turbo financeiro” global?</span></b></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 800;"><br />
</span></span></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 800;">(<i>Trabalho elaborado pelo grupo de trabalho do PAN - Justiça Social, e concluído em 14/10/2011</i>)</span> <br />
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 115%;"><b><o:p></o:p></b></span></span></span></span></div><br />
<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 8.5pt; line-height: 115%;"> <br />
</span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-51118871488223909082011-09-16T07:38:00.000-07:002011-09-16T07:40:49.586-07:00PORTUGAL SEQUESTRADO ?<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="ecxFSG_texto"><b>As opções políticas dos últimos 20 anos e a conjuntura económica mundial levaram Portugal e outros países periféricos (o famoso clube<span id="ecxeL_1_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroOrtografico" style="line-height: normal;">MED</span></span>, ou <span id="ecxeL_2_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroOrtografico" style="line-height: normal;">PIIGS</span></span> como são vulgarmente designados) ao colapso financeiro e a uma situação de dependência sem fim à vista em relação às grandes potências mundiais e da Europa. </b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"><b><br />
</b></span></span><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;">Durante as últimas décadas, entrou em Portugal muito dinheiro vindo da Comunidade Europeia e o país, aparentemente, foi-se desenvolvendo até deixar de se assemelhar com a Roménia (por exemplo) para se parecer com os países de elite do velho continente. Abriram-se auto-estradas, limparam-se a ruas de animais, lixo, crianças descalças e outras situações menos agradáveis à vista, entraram as grandes marcas, apareceram os centros comerciais e as grandes lojas e, juntamente com outras mudanças, </span></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;">Portugal foi colocado na lista de países desenvolvidos. </span></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><br />
</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b>Com o Euro, os preços subiram e ir a um supermercado em Lisboa ou em Helsínquia representa actualmente o mesmo em termos de custo; as rendas, a gasolina, o material escolar também se começaram a equiparar e hoje alguns destes bens são mesmo mais caros em Portugal do que noutros países mais ricos. Estava tudo bem se não houvesse uma grande diferença entre o que ganham os portugueses e o que ganham os outros europeus, é que os nossos ordenados nunca se aproximaram sequer aos dos outros países da União. O nosso ordenado mínimo é ridicularizado por qualquer outro povo que se encontre na UE há mais de 20 anos e o facto de que os ordenados são baixos em Portugal é sobejamente conhecido por todos os povos e líderes europeus.</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><br />
</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b> Assim, todo o dinheiro investido em Portugal<span id="ecxeL_3_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">,</span></span>modernizou o país, mas a situação económica dos portugueses agravou-se em vez de melhorar. Há qualquer coisa incongruente neste facto, se <span id="ecxeL_4_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">o país</span></span> se desenvolveu, como é que o nível de vida dos portugueses não acompanhou esta evolução positiva? Sim, porque apesar de aparentemente vivermos melhor, não nos podemos esquecer que são os bancos os verdadeiros donos da maioria dos bens móveis e imóveis que os portugueses utilizam. </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><br />
</b></span><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;">Como resposta a esta questão vêm os argumentos da má gestão, das más politicas <span id="ecxeL_5_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">e</span></span> </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span id="ecxeL_6_texto" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">da</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"> corrupção. Mas onde estava a fiscalização aos desvios dos fundos atribuídos a Portugal? Um país que crescia com disformidades não precisava de auditorias às suas finanças e investimentos antes que se entregassem mais fundos? </span><span id="ecxeL_7_texto" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">E</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"> o surgimento de grandes fortunas e super políticos milionários não foi copiado e incentivado pelo modelo de políticos "carreiristas" que representam os países e a própria Europa? </span></span></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><br />
</b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"><b>O que parece <span id="ecxeL_8_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">obvio</span></span> é que esta situação era previsível, e começa também a ser claro que é até desejável e vantajosa para alguns. O problema é que o interesse dos governantes, <span style="line-height: 17px;">e dos grandes interesses económicos</span> , está actualmente em colisão com os interesses dos eleitores e do povo. Para sobreviver nos mercados, a União Europeia tem que competir com os países emergentes em que a <span id="ecxeL_9_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">mão de obra</span></span> é barata e os trabalhadores não têm quaisquer direitos.</b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"><b><br />
</b></span></span><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"> Dá jeito à Súper Potência Europa ser constituída por zonas ou países dependentes e mais pobres para <span id="ecxeL_1_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">poder</span></span> ser mais competitiva. Assim, as grandes empresas ameaçam os trabalhadores comunicando-lhes que se não fizerem sacrifícios, as mesmas são deslocadas para países como a Turquia ou a Republica Checa e com estas ameaças conseguem manipular os trabalhadores e fazer com que deixem de reivindicar aumentos, horas extraordinárias, e todos os outros direitos que estão efetivamente consagrados na nossa constituição.</span></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"> Não está longe o dia em que serão os próprios trabalhadores a abdicar dos seus direitos e a ceder à exploração por parte das multinacionais colonizadoras.</span></span></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"><b><br />
</b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"><b> Os portugueses estão a ser lentamente empobrecidos com preços absurdos, com impostos exagerados, com o desemprego crescente para que aos poucos se vão habituando novamente à pobreza, à dependência, ao conformismo, a subserviência, etc. A crise e o colapso financeiro de alguns países é da conveniência das grandes potências da União Europeia ou, caso assim não fosse, perante as dificuldades de uma nação, uma das suas partes, faria sentido uma ajuda solidária das outras nações e não o aproveitamento da situação como está realmente a acontecer. </b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"><b><br />
</b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><b><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;">Vejamos o caso da Grécia, que nos precede, em que vemos a Alemanha e a sua "digna" representante, a empurrar<span id="ecxeL_2_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">o paí</span></span></span><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"><span style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">s</span></span> berço das civilizações para a falência e ao mesmo tempo a aguçar os dentes com a sua primeira conquista. Portugal pode ver na Grécia o seu futuro, e apesar de nos passarem constantemente que nos prejudica uma aliança com os gregos, o certo é que temos vindo sempre a seguir os mesmos <span id="ecxeL_3_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">passos</span></span>. </span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;"><span class="ecxFSG_texto" style="line-height: normal;"><b><br />
</b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="ecxFSG_texto"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;">Quando o FMI entrou na Grécia, disseram que em Portugal seria diferente, mas não foi. A razão por que nos vão dando as notícias aos poucos tem como objectivo dividir os povos e preparar-nos psicologicamente para as mudanças que nos querem impor, evitando desta forma </span><span style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px;">que o povo português assuma com independência soberana os rumos económico- sociais para o país, conducentes ao seu desenvolvimento sustentável</span><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"> .</span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="ecxFSG_texto"><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><br />
</b></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="ecxFSG_texto"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"> Pelos vistos estão a conseguir. Assim como nós nos queremos distanciar dos gregos, </span><span id="ecxeL_4_texto" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroOrtografico" style="line-height: normal;">também</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"> os espanhóis se querem distanciar de nós e assim sucessivamente por toda a Europa pacífica e periférica. O endividamento, que vai atrofiar a economia e o desenvolvimento da nossa nação por muitas décadas, que vai condenar as gerações futuras ao pagamento de uma dívida que não fizeram, será favorável a alguns países e as futuras gerações do norte da Europa, irão enriquecer os seus cofres com os juros que nós e outros países teremos que lhes pagar. </span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="ecxFSG_texto"><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><br />
</b></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="ecxFSG_texto"><span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b>A próxima geração será financeiramente dependente e terá que se sujeitar a condições de vida de 4º mundo para pagar a tal dívida que não fez, numa Europa novamente dividida entre os ricos e os pobres. </b></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="ecxFSG_texto"><b><br />
</b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="ecxFSG_texto"><b>A Troika impôs uma limpeza radical dos desperdícios da despesa pública no Estado, a qual por implicar com o clientelismo dos partidos políticos (boys e baronetes) tarda a ser efectuada, pelo Governo, o qual tem erradamente, privilegiado os impostos sobre os trabalhadores , sobre os reformados e sobre o consumo, agravando a crise económica e o desemprego.</b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><br />
</b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b>Por outro lado o Governo até agora tem-se limitado a subir os preços dos serviços públicos (saúde, educação) a pagar pelos cidadãos, apesar de estes já terem um parco rendimento disponível pós-impostos. </b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><span class="ecxFSG_texto"><br />
</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><span class="ecxFSG_texto">Quanto ao mais, o actual governo de Portugal está neste momento submetido à <span id="ecxeL_5_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroSintatico" style="line-height: normal;">Troika</span></span> a qual efectivamente decide quanto recebemos, quanto pagamos, o que privatizamos e, se os portugueses não acordarem a tempo, decidirão <span id="ecxeL_6_texto" style="line-height: 17px; padding-left: 1px;"><span class="ecxFSG_erroOrtografico" style="line-height: normal;">também</span></span></span></b></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><b><span class="ecxFSG_texto"> o nosso futuro a curto, médio e longo prazo, independentemente de qual seja o nosso querer! </span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold; line-height: 17px;"> </span><br style="line-height: 17px;" /><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 17px;"><b>(</b>Trabalho elaborado por <i><b>Natacha Romão</b></i>, e concluído no respectivo Grupo de Trabalho PAN -Justiça Social em 16/09/2011)</span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-64743763682951180192011-08-29T12:11:00.000-07:002015-03-12T12:20:36.045-07:00INJUSTIÇAS FISCAIS VERSUS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA !<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<b>O que nos diz o artigo 104º da CRP:</b></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
A nossa Constituição revela preocupações de equidade fiscal, justiça fiscal e de justiça social, no que aos impostos diz respeito. Assim o explicita o artº. 104º:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
1-<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> <span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span> </span><b>O imposto sobre o rendimento pessoal</b> (<b>IRS</b>) visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>2-<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> <span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span> </span></b>A tributação das empresas (<b>IRC</b>) incide <b>fundamentalmente sobre o seu rendimento real.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b><br />
</b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
3-<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> <span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span>A tributação do património ceve contribuir para a igualdade entre os cidadãos.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
4-<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> <span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span> </span>A tributação do consumo (<b>IVA</b>) visa <b>adaptar a estrutura do consumo à evolução das necessidades do desenvolvimento económico e da justiça social</b>, devendo onerar os consumos de luxo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>I – A criação da riqueza nacional <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como sabemos há duas classes sociais envolvidas directamente na criação da riqueza nacional: os empresários e os trabalhadores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tanto uns como outros são cidadãos do nosso país, e também são consumidores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os empresários reúnem o capital social necessário, quer com recursos próprios, quer através de financiamento, para a formação das empresas em geral. É óbvio que os empresários, (ou donos do investimento, ou donos da empresa, ou patrões), têm a expectativa de que com esse negócio, vão ter acesso a um lucro, o qual incluirá um prémio de risco inerente a todo o investimento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os trabalhadores, por seu lado são recrutados pelos empresários, e são fundamentais para transformarem as matérias primas e outros materiais, nos produtos finais. Por esse trabalho, ganham um salário, o qual é estipulado pelo mercado da oferta e procura (se há muitos trabalhadores desempregados ou candidatos ao trabalho em questão, o salário tenderá a ser baixo e vice-versa).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os salários (as despesas com pessoal) são um custo de produção para o empresário, tal como o são os combustíveis, a electricidade, etc etc.. Por isso quanto mais elevados forem os salários (ou os combustíveis, ou a electricidade, ...) menor tenderá a ser o lucro obtido pelo empresário, ou seja há interesses opostos: o empresário tem interesse em pagar um salário o mais baixo possível, e o trabalhador pelo contrário, quer um salário que dê para pagar a habitação, a alimentação, a saúde e a educação, da sua família.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Código das Sociedades Comerciais</b>, determina que <b>o Empresário</b> (o accionista, o sócio-gerente, ...) tem direito ao Lucro que a empresa conseguir apurar. <b>O trabalhador</b> é um credor para a empresa: tem direito a receber o salário e as indemnizações ao mesmo inerentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br />
</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Por seu lado os Governos</b>, legitimamente eleitos em eleições livres e democráticas, vão gerir os interesses gerais da sociedade, e para conseguir cumprir as suas obrigações, os Governos (para além de receitas próprias ligadas às empresas públicas) vão ter de lançar mão dos impostos, com base no poder de soberania que lhe foi outorgado através da CRP e da Assembleia da república, e respeitando o explicitado pela CRP (artº 104º).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><o:p><br />
</o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>II – A situação actual relativamente ao IRS e IVA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sobre o rendimento dos trabalhadores incide o <b>IRS</b>, o qual permite algumas deduções, cada vez menores. O Justo seria que os encargos com a habitação, com a alimentação, com a saúde e com a educação, fossem deduzidos. Mas como os salários mal dão para as despesas, o Governo dessa forma não teria imposto, e por isso o IRS incide sobre o rendimento, faz de conta que deduz alguma coisa, e zás catrapás, venha daí o imposto, ou vai tudo penhorado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os trabalhadores que ganham pouco, com pouco ficam, os trabalhadores que ganham um pouco mais, ficam aflitos pois querem educar os filhos e ter uma habitação digna. Claro que os trabalhadores que ganham muito bem (por exemplo os gestores ligados aos partidos políticos), assobiam para o lado, pois o imposto não lhes faz mossa à vida de luxo que continuarão a ter.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como se não bastasse o IRS para lhes pôr a cabeça à roda, o Governo ainda lhes impõe o <b>IVA</b>! Ou seja o trabalhador paga o IRS, leva uns trocos para casa, e quando vai comprar comida, papel higiénico, cozinhar, tomar banho, ..., tem de pagar mais uns dinheiros ao Governo!!! FICA SEM UM EURO no fim do mês! Exceptuando claro os ditos gestores que ganham vencimentos milionários, e ainda conseguem prémios de alguns milhões de euros !</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E nem seria preciso dizer, mas os empresários (os sócios, os accionistas) que ficam com os lucros, também são cidadãos e também pagam o IVA. Alguns deles até se dizem trabalhadores (ou seja para além do lucro, e uma vez que exercem funções concretas nas suas empresas, estipulam um salário à sua escolha para receberem! Claro que o IVA não faz mossa aos empresários, pois estes, tal como os deputados, estipulam o seu próprio salário, e quem aguenta com o IVA é mesmo e só, o consumidor final. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>III – O caso do IRC -imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (empresas).</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Chama-se de imposto sobre o rendimento, e a CRP até diz no nº 2 do artº 104, que é um imposto sobre o rendimento real das empresas, mas <b>de facto</b>, é um imposto que incide só, e caso exista, sobre o LUCRO.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os lucros são "animais escorregadios", e as empresas contratam técnicos contabilistas que sabem o que é a <b>Contabilidade Criativa e o que é o planeamento fiscal</b>, e os LUCROS somem como que por magia! <b>Resultado, só apenas cerca de 5% do total das empresas portuguesas pagam IRC</b>! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estamos então perante uma <b>flagrante injustiça fiscal</b>, e ainda por cima, como o Governo necessita de dinheiro, vai ainda sobrecarregar mais os impostos sobre quem trabalha (+ IRS) e os impostos sobre quem consome (+IVA).</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br />
</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Essa prática, distorce a repartição da riqueza nacional, e prejudica o dinamismo da economia</b>, pois ao haver menos rendimento disponível nas mãos dos consumidores que menos ganham (e que têm maior propensão ao consumo, pois o seu rendimento é tão pequeno que desaparece num ápice) então as compras diminuem, e logo as empresas têm de produzir menos, se não querem ficar com stocks em excesso.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br />
</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Então como realizar a justiça social e fiscal?<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tal desiderato exige vontade política: cumprir o estipulado no artº 104 da CRP, ou seja fazer incidir o IRC sobre o RENDIMENTO REAL das empresas. Isto é, em vez de como está acontecendo, ( derivado das pressões dos lobbies empresariais junto dos governos) o IRC incidir sobre o lucro, fazer, como o determina a CRP, incidir sobre o Rendimento das empresas (como aliás é feito em relação aos trabalhadores e empresários individuais).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas isso seria a ruína das empresas, dirão de imediato os empresários aflitos! Não, meus senhores, o que aconteceria é que TODAS AS EMPRESAS passariam a pagar imposto (como acontece por exemplo em Espanha), só que o imposto seria menor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como todas as empresas pagariam um IRC incidente sobre a sua facturação, a taxa de IRC seria a adequada (tipo 1 por mil sobre a facturação) por forma a que <b>o imposto fosse menor para todas as empresas</b>, não sobrecarregando os 5% de empresas que cumprem, nem sobrecarregando o IRS e o IVA como vem acontecendo, em prejuízo da economia, dos trabalhadores e dos consumidores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Só o <b>PAN (www.partidoanimaisnatureza.com)</b> mostrou vontade política de corrigir as injustiças fiscais derivadas do incumprimento da CRP, em relação à tributação das empresas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao invés de apenas 5% das empresas pagarem IRC, o <b>PAN </b>defendeu nas suas propostas eleitorais que todas as empresas pagassem um IRC incidente sobre a sua facturação, mas um imposto que seria calculado com base numa taxa de IRC baixa e apropriada. Dessa forma seria corrigida a flagrante injustiça fiscal que reina actualmente, e que sobrecarrega com impostos quem trabalha e quem consome, mas <b>deixa de fora cerca de 95% das empresas,</b> <b>o que além do mais, se traduz no incumprimento do artº 104º da CRP</b>.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Torna-se aliás incompreensível para muitos trabalhadores, que as suas empresas apresentem sempre lucro próximo do zero, enquanto os respectivos donos das mesmas constroiem luxuosas vivendas, compram quintas, jipes de luxo, etc.. Por isso, cada vez se torma mais fundamental que os trabalhadores das empresas tenham direito ao acesso à informação económico-financeira das suas empresas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br />
</o:p></div>
<div class="MsoNormal">
IV – O caso dos <b>impostos sobre o património</b> <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Parece haver nos dias de hoje maior receptividade ao que é exigido pela CRP, não no sentido da maior igualdade entre os cidadãos, mas no sentido de os “grandes patrimónios” (as grandes fortunas) deverem ser tributados, de tal forma <b>que se torne visível o esforço dos mais ricos</b> (são sempre uma minoria de famílias, e geralmente detêm a maioria da riqueza do país!) na ajuda concreta à correcção do défice orçamental do país.<br />
<br />
Parece sensato focar a necessidade de taxar adequadamente as “Heranças”, e as “Doações”. Tanto as heranças, como as doações, não se traduzem em rendimentos derivados de criação de riqueza adicional, ou seja do trabalho (os quais já são fortemente taxados em sede de IRS), por isso seria um caminho a explorar no prosseguimento da equidade e da justiça fiscal, tal como preconizado pela CRP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mais importante que pretender taxar as grandes fortunas, ou os grandes rendimentos (os quais já são fortemente taxados em sede de IRS), seria a nosso ver mais razoável, estender a indidência do imposto à<b>s operações financeiras especulativas</b> , e é mais que evidente que a UE tem de tomar uma posição conjunta coordenada, mas urgente com os EUA, quanto ao fim dos <b>escandalosos OFF-SHORES.</b> <br />
<br />
V- Então e a TSU?<br />
<br />
Cada vez se nota maior injustiça na TSU, relativamente ás empresas.<br />As empresas que são capital intensivas, comoempregam poucos trabalhadores, pagam uma ridicularia de valores para a segurança social.<br />Ao invés, as empresas mais trabalho-intensivas, pagam demais para a segurança social!<br />
Assim, també no caso da TSU (patronal) a solução de justiça e equidade entre as empresas, obrigaria a que os valores a entregarem á segurança social resultassem de uma taxa (adequada e baixa) sobre o seu volume de negócios, e não como está acontecendo, baseada no número dos seus trabalhadores.<br />
<b><o:p></o:p></b></div>
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<br /></div>
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<b>VI - Conclusão:</b> </div>
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<b><br />
</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Na sua ânsia de realizar receitas, forçadas pelo despesismo e pelo desperdício dos dinheiros públicos, os Governos não têm respeitado nem o nº 1 do artº 104º da CRP (o IRS não tem tido em conta as necessidades do agregado familiar), nem o nº 4 do artº 104º (o IVA não tem respeitado nem as necessidades do desenvolvimento económico, nem a justiça social, e tem onerado os bens de 1ª necessidade, como é o caso recente do gás e da electricidade).<o:p></o:p></b></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Sem uma regulamentação financeira forte, que imponha disciplina no mercado financeiro não bancário (o qual está regulado pelos bancos centrais) torna-se difícil taxar adequadamente as operações financeiras especulativas, e não será possível continuarmos a falar de equidade e de justiça fiscal, enquanto 95% das empresas conseguirem eximir-se ao pagamento de IRC (o qual de facto deve incidir sobre a facturação das mesmas, por forma a que todas paguem um imposto baixo mas justo, tal como exigido pela CRP), e enquanto não forem eliminados todos os OFF-SHORES, seja na UE seja fora dela. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> </b><b> </b><br />
<b>Por outro lado, tarda a harmonização fiscal no seio da UE, a qual no entanto se tornará viável, se avançar, como é desejávl e inadiável, a constituição dos Estados Unidos da Europa, com a consequente formação de um Governo Europeu, e a tomada de medidas de coesão económico-sociais, previstas nos tratados, mas nunca aplicadas de forma coerente, porque cada Estado Membro apenas se tem orientado pelos seus interesses egocêntricos, em detrimento da união política e económica da UE. <o:p></o:p></b></div>
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<b><br />
</b></div>
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<br /></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-28370463655155256852011-08-16T09:11:00.000-07:002012-02-07T01:21:11.148-08:00DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO SOCIAL VERSUS COLONIALISMO ECONÓMICO!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Quando está em causa o atraso económico de um país em relação a outro ou outros países, temos de analisar o porquê dessa afirmação, e de procurarmos concluir sobre as reais necessidades económico-sociais do país em questão.<br />
<br />
Referindo-nos ao período colonialista propriamente dito, quando o país colonizador queria fazer lucros fáceis à custa do país colonizado, procurava explorá-lo e extorquir-lhe as suas riquezas naturias, (nem que fosse á força):<br />
-foi o caso da "saque" do ouro, dos Diamantes. do petróleo (o que continua acontecendo), e até de "escravos" (pessoas livres eram tornadas escravas para serem comercializadas no país colonizador por comerciantes que apenas queriam fazer dinheiro);<br />
-foi o caso das monoculturas do café, do cacau, da borracha, etc<br />
<br />
Aparentemente, os países colonizadores estariam até a fazer crescer económicamente os países colonizados, no entanto estavam de facto a sub desenvolver esses países, a criar-lhes dependências económico-sociais, as quais em tempo de crise de comercialização desses produtos, originavam períodos de fome e de sub-alimentação nas respectivas populações, pois para implantar essas monoculturas, eram ao mesmo tempo destruídas as bases agrícolas de auto-subsistência alimentar das respectivas populações. <br />
Foi o que aconteceu de certa forma a Portugal aquando da sua adesão à UE: os países do centro, altamente especializados na produção industrial e agrícola, com a desculpa das vantagens divisão internacional do trabalho, puseram Portugal a especializar-se nas produções tradicionais (têxteis, calçado, vinho, cortiça, ...) e até nos deram dinheiro, para abate das produções agrícolas e pesqueiras familiares, as quais eram fundamentais para o nosso auto-sustento alimentar.<br />
<br />
Em períodos de crise (como o actual) Portugal fica pasmado de não ter autosuficiência alimentar e pesqueira, e pergunta como foi possível receber milhões da UE e permanecermos ainda mais dependentes (subdesenvolvidos) em relação a esses produtos essenciais.<br />
<br />
E vem-nos á memoria a política "fontista" dos Governos de Cavaco Silva, que meteram o dinheiro da UE no betão das auto-estradas (para contentamento dos grupos económicos poderosos ligados às Obras Públicas), e que apesar de toda a sapiência económica do Professor, nada foi feito para desenvolver a nossa agricultura e pesca, nem para modernizar a nossa indústria exportadora.<br />
<br />
E claro, como os fundos da UE pararam, os Governos de Sócrates, para saciarem os apetites insaciáveis desses grandes grupos económicos ligados às Obras Públicas (bons financiadores dos partidos políticos do arco do poder), lá foram fazendo as Parcerias Público privadas que puxaram o endividamento do país para cima, ao mesmo tempo que promoviam subdesenvolvimento: temos boas auto-estradas, mas faltam-nos os produtos para exportarmos ... e estamos sobre-endividados!<br />
<br />
Mas pelo menos no Governo de Sócrates, este conseguiu induzir a modernização das indústrias exportadoras, para além de ter aplicado as novas tecnologias no ensino público, e na administração do estado, desburocratizando este. Esse foi um facto que explica o constante crescimento das nossas exportações mesmo neste período de crise.<br />
<br />
Mas os países colonizadores não aplicaram políticas de desenvolvimento económico-socias nos países colonizados, pois caso o tivessem efectuado, esses países colonizados não sofreriam de subdesenvolvimento!<br />
<br />
Isto é, um país pode estar a tornar-se subdesenvolvido a par de estar a crescer económicamente, pois o crescimento económico pode nada ter a ver com o desenvolvimento económico-social.<br />
<br />
O desenvolvimento económico social de um país tem de respeitar o desenvolvimento regional integrado desse país: as suas reais necessidades alimentares, as suas reais necessidades de bens sociais de educação, saúde, de habitação e de infra-estruturas adequadas, por forma a que o seu desenvolvimento económico seja auto-sustentável, não pondo em causa a sua soberania nacional sobre os seus recursos naturais e humanos.<br />
<br />
Por isso o colonialismo nunca aplicou políticas de desenvolvimento nos países colonizados, mas antes de crescimento económico anárquico, sem olhar às necessidades económico-sociais desses países.<br />
<br />
Como é óbvio, esse "SAQUE" dos países colonizadores sobre os países colonizados, incluíam a aculturação de costumes e hábitos dos povos colonizados, visando a criação de necessidades artificiais e supérfluas, por forma a que os países colonizadores exportassem para os países colonizados produtos industriais, que só serviam para fazerem mais lucros á custa do fomento de um consumismo exacerbado junto das populações locais.<br />
<br />
E tal como ainda hoje acontece no caso das explorações petrolíferas, os países colonizadores, aliados às classes dirigentes dos países colonizados (que enriquecem) além de promoverem o subdesenvolvimento originam ainda catástrofes ambientais, pois não respeitam minimamente os equilíbrios ecológicos, os quais são esmagados perante a senda do lucro máximo no mais curto prazo possível!<br />
<br />
Isto para concluir que não é correcto imputar a palavra desenvolvimento ao colonialismo. Um país em vias de crescimento, não é a mesma coisa que um país sub-desenvolvido, e até pode ter indicadores económico-sociais qualitativos, avançados : boa auto-suficiência alimentar, harmonia e paz social, educação adequada às necessidades reais da população, boas condições de saúde, etc..<br />
<br />
Mas um país, com maiores índices de crescimento económico, pode de facto ser sub-desenvolvido, se foi sujeito a crescimento económico, desenquadrado de uma estratégia de desenvolvimento económico-social, podendo sofrer como é o caso dos países colonizados em geral, de fortes dependências ao nível da sua auto-suficiência alimentar, de dependência cultural e religiosa do país colonizador que não sabe respeitar as suas crenças e práticas religiosas, de falta de liberdade de imprensa, de desigualdades gritantes nas suas classes sociais, de falta de acesso a bens essenciais como a saúde e a educação, etc.<br />
<br />
E geralmente esse crescimento económico que gera sub-desenvolvimento no país colonizado, provoca igualmente desequilíbrios nos ecossistemas naturais, e poderá causar dificuldades de sobrevivência a algumas espécies de animais, se o seu comércio ou a sua morte se revelar lucrativa. Tais situações são impensáveis, se existisse uma estratégia de desenvolvimento económico-social sustentável. <br />
<br />
<br />
A palavra desenvolvimento surgiu já no pós-colonialismo, pois a palavra utilizada pelo colonialismo era meramente o crescimento económico (desequilibrado) e provocando ele próprio o subdesenvolvimento desses países colonizados.<br />
<br />
A palavra desenvolvimento é incompatível com o crescimento económico desequilibrado, fomentado pelos países colonizadores, e que gerava de facto o subdesenvolvimento económico-social desses países colonizados.<br />
<br />
A palavra desenvolvimento económico-social tem a ver com a denúncia dos desequilíbrios económicos, sociais e ambientais, provocadas com as políticas de crescimento económico ditadas pelos países colonizadores, as quais apenas se preocupavam em gerar lucros avultados e fáceis à custa do subdesenvolvimento dos países colonizados.<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"></span><br />
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;">Dados os abusos eco-ambientais provocados pelo crescimento económico, não enquadrado em estratégias de desenvolvimento económico-sociais, e apenas prosseguindo o máximo lucro, no mais curto prazo de tempo, ainda que à custa de desequilíbrios ecológicos, e nomeadamente do esgotamento dos recursos naturais não renováveis, surgiu a noção da necessidade da promoção de um desenvolvimento sustentável. </div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;">A necessidade de ser promovido o desenvolvimento económico-social, enquadrando preocupações de desenvolvimento regional integrado, e eco-ambientais, evitando desequilíbrios ecológicos, levou á adopção do termo desenvolvimento Sustentável, pela ONU, o qual "foi usado pela primeira vez em 1987, no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtland" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0645ad; text-decoration: none;" title="Relatório Brundtland">Relatório Brundtland</a>, um relatório elaborado pela<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Mundial_sobre_Meio_Ambiente_e_Desenvolvimento" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0645ad; text-decoration: underline;" title="Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento">Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento</a>, criado em 1983 pela<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #0645ad; text-decoration: none;" title="Assembleia das Nações Unidas">Assembleia das Nações Unidas</a>".</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"></span><br />
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><br />
</span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;"></div><table align="center" cellpadding="10" style="background-color: transparent; border-bottom-style: none; border-collapse: collapse; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; font-size: 13px;"><tbody>
<tr><td valign="top" width="20"><br />
</td><td><span style="font-size: large;">O desenvolvimento sustentável visa permitir que os países e respectivas populações, "atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais".</span></td><td valign="bottom"><br />
<div style="text-align: -webkit-right;"><br />
</div><div><small><b><br />
</b></small></div></td></tr>
</tbody></table></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-43896550422084071312011-08-14T08:56:00.000-07:002011-08-20T02:50:31.899-07:00DIREITOS DOS TRABALHADORES HUMANOS VERSUS DIREITOS DOS ANIMAIS TOUROS!<b>Será que haverá analogias na forma como uns e outros são tratados? Vejamos:</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>- na tourada começa-se por cortar as pontas dos cornos do touro, para que ele não possa ferir o toureiro ou o cavalo, ou seja para que o touro não se possa defender! Igualmente são lancetados os músculos do pescoço do touro, para que este não possa levantar adequadamente a cabeça, e dessa forma lhe seja mais difícil afrontar o toureiro! </b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>- no caso dos trabalhadores os Governantes começaram por lhes retirar direitos, por forma a que não se possam defender juridicamente dos ataques que as entidades patronais lhes fazem, tornado-se mais fácil o seu despedimento e se o patrão assim o entender (os tais motivos atendíveis): o trabalhador vai para casa com uma mão à frente e outra atrás!</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>- no caso do touro, este não tem hipótese de fuga, está condenado pelas regras do jogo (da tourada), as quais o conduzem sucessivamente de tortura em tortura, de ferro atrás de ferro espetado no seu dorso, á exaustão Psico-física e até à sua morte!<br />
</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>- no caso do trabalhador por conta de outrem, este depende do salário que recebe para sobreviver, sem o qual a sua família fica ameaçada de fome, de não ter educação, de não ter habitação! O trabalhador está condenado pelo sistema jurídico-económico que rege a sociedade, a trabalhar uma vida inteira, recebendo apenas o indispensável para a sua difícil sobrevivência e reprodução familiar, e continuando sempre dependente do seu salário! </b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>- o touro é torturado cruelmente, e à custa dessa tortura ganham o toureiro, os empresários que organizam as touradas, e as televisões que ilegalmente (contrariam o artº 69º da CRP) transmitem o espectáculo repugnante da tourada (com a cumplicidade criminosa dos poderes públicos);</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>- a riqueza produzida pelo trabalho dos trabalhadores, é apropriada pelos donos da empresa, e pelo Estado, os quais querem enriquecer cada vez mais, reduzindo os direitos e aumentando a exploração, a que são sujeitos os trabalhadores, e efectuando uma desigual repartição social da riqueza em prejuízo dos trabalhadores; </b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>- tal como acontece com o touro na tourada, que não tem como fugir aos ferros que lhe são sadicamente espetados no seu dorso, também o trabalhador não tem como fugir aos impostos que lhe são cravados pelos governantes, e que lhe reduzem cada vez mais o poder de compra, pondo em causa o seu direito a uma vida social digna!</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Por isso uma conclusão óbvia é possível retirar: </b><br />
<b><br />
</b><br />
<b> - os touros são cruelmente torturados pelos toureiros, até à sua exaustão psico-física e até à morte, porque o nosso código civil, determina que os animais são para serem tratados como meros objectos, e os empresários taurinos, aproveitam-se disso para fazerem lucros à custa dessa tortura ao animal;<br />
<br />
- os trabalhadores são explorados e mantidos por toda a sua vida, na sua qualidade de dependentes do salário, porque o sistema jurídico-económico consagrado no código das sociedades comerciais, e no código direito do trabalho, determinam que o lucro pertence aos accionistas da sociedade, os quais têm o poder de autoridade e de direcção, dentro das empresas, e assim os trabalhadores são espoliados da riqueza do seu trabalho, até não poderem mais trabalhar por velhice; </b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Mas os touros são animais sencientes (têm sistema nervoso e órgãos sensoriais, tal como os seres humanos) e deveriam ter direitos: direito ao seu território natural, e direito a não serem torturados sangrentamente até à sua morte, para divertimento de seres humanos sádicos de sangue!</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Igualmente quem trabalha deveria poder fazê-lo num sistema baseado na cooperação e no prosseguimento do bem comum de todos os cidadãos e não para mero enriquecimento de alguns cidadãos que, apoiados num sistema jurídico-económico forjado pelo poder político, submetido aos seus interesses particulares, enriquecem à custa da exploração do seu trabalho, e que condenam dessa forma à marginalização e desemprego milhões e milhões de pessoas com boa capacidade de trabalho.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Generalizando, a libertação e a dignificação dos direitos das pessoas e dos animais em geral, dependem da prossecução de valores éticos universais, os quais têm de prevalecer para que haja transformações positivas para uns e para outros: </b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>- no caso da tortura e crueldade a que são submetidos os animais (não humanos) sencientes, e ainda persistente, seja nas touradas, nas jaulas dos camiões dos circos, nas casotas dos nossos quintais, ou no abandono dos animais domésticos, <i>torna-se essencial abandonarmos a visão egocentrista que nos cega e que nos faz pensar que somos os senhores do universo</i>, por forma a encararmos como fundamental o amor e a compaixão por todos os seres vivos sencientes sejam humanos ou não humanos; </b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>- por seu lado, a luta dos cidadãos por uma sociedade baseada na cooperação e cooperativismo produtivos, promotores da justiça e da solidariedade social, <i>passará pela transformação democrática, desejada por esses cidadãos, através do seu voto responsável,</i> do sistema jurídico-económico que os escraviza e condena á pobreza, ao mesmo tempo que enriquece meia dúzia de beneficiários desse sistema, que manipulam o poder político a seu favor;</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Num caso como no outro torna-se essencial adoptar uma visão holística do ser humano e do universo, e a correspondente adopção de valores éticos universais (e não meramente humanistas) , conducente ao respeito e ao fomento qualitativo, do bem estar das pessoas, e do respeito pelos animais e pela natureza. </b>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-16386680257631226842011-08-10T00:01:00.000-07:002011-08-10T15:30:14.112-07:00POR QUE RAZÃO OS CIDADÃOS EM GERAL GOSTAM DO PAN ?Apesar do boicote dos "media" à campanha eleitoral do PAN, conseguimos cerca de 58000 votos, e por alguma razão as pessoas votaram PAN, fazendo do PAN logo na sua primeira aparição eleitoral, a 7ª força política do país!<br />
<br />
Quais são afinal as propostas e os valores apresentados pelo PAN ao eleitorado, e que continua a defender e a propor à sociedade portuguesa e ao mundo? Vejamos:<br />
<br />
- o PAN é o único partido que se apresenta com uma visão holística e biocêntrica de todos os seres e do universo, propondo coerentemente valores éticos universais, respeitadores dos humanos, dos não humanos e da natureza. Por isso o PAN defende que é necessário "dar mais valor aos valores"!<br />
<br />
- o PAN defende a equidade e a justiça social na repartição da riqueza nacional, mas não só: o PAN defende uma maior dignidade nas relações laborais, com respeito pela qualidade de vida familiar dos trabalhadores, e com uma remuneração mínima efectiva adequada à satisfação das necessidades essenciais<br />
(o pão, a habitação, a saúde e a educação);<br />
<br />
- o PAN defende a moralização da vida pública, e nomeadamente defende o fim dos vencimentos milionários dos ditos "gestores", "especialistas", assessores", ou seja de todos os "boys" ou "baronetes", que os nossos governantes esquecendo os seus deveres de gestão pública exemplar, pôem a comer à mesa do orçamento (ou seja à custa dos nossos impostos);<br />
<br />
-o PAN defende a necessidade da reestruturação do Estado, no sentido de melhor Estado com menor despesa pública, fazendo funcionar melhor os serviços de educação, e da saúde, mas sem abusos de despesismo, e com uma gestão profissional ao nível da gestão dos serviços públicos (os médicos nas cirurgias, ,os professores nas salas de aula e os economistas na gestão dos recuros desses serviços);<br />
<br />
-o PAN defende maior equidade e justiça fiscal: os bancos devem pagar a taxa normal de IRC; os "OFF-Shores" têm de acabar; o IRS deve incidir sobre o rendimento do agregado familiar, mas deduzido esse rendimento das despesas essenciais dos agregados familiares (casa, saúde, educação, alimentação), com exclusão de quaisquer outros benefícios fiscais indutores de injustiça social;<br />
<br />
- o PAN, defende uma forte regulamentação do sector financeiro, e uma forte regulamentação dos preços dos combustíveis e da electricidade, como forma de defender a competitividade da economia portuguesa e o poder de compra dos cidadãos. A prática persistente de preços de monopólio tem conduzido ao enriquecimento dos grandes accionistas da GALP e da EDP, mas tem provocado o declínio da economia portuguesa, e o empobrecimento das populações;<br />
<br />
- o PAN considera que a actual crise económica, provocada pela crise financeira global, com epicentro nos EUA, não pode ser combatida sacrificando ainda mais os rendimentos do trabalho. Só um poder de compra saudável, permitirá animar o mercado interno e a economia portuguesa, para além de ser necessário apostar fortemente nas exportações portuguesas, incentivando as respectivas empresas com programas geridos por objectivos incidentes sobre o aumento dessas exportações;<br />
<br />
- o PAN defende o desenvolvimento económico-social (diferente do crescimento pelo crescimento), assente no desenvolvimento regional integrado, que promova equidade no acesso das populações aos bens sociais, e que vá no sentido de reduzir as assimetrias entre o Litoral e o interior; igualmente o PAN apoia o empreendedorismo e as iniciativas de agricultura biológicas, como forma de promover o auto-sustento familiar e a criação de novos empregos;<br />
<br />
- o PAN considera que o sistema jurídico-económico no qual assenta o modelo económico das nossas sociedades, se baseia na exploração do homem pelo homem, o qual acentua o egocentrismo dos cidadãos, conduzindo-os a privilegiar o TER, e movendo os cidadãos na senda da concentração da riqueza, da ganância do lucro, do consumismo supérfluo, dos preços de monopólio, conduzindo esse modelo económico à existência de desigualdades económico-sociais gritantes e à exclusão e pobreza de milhões de cidadãos (só na União Europeia, existem mais de 20 000 000 de pessoas desempregadas!).<br />
<br />
- por isso o PAN luta pela promoção de uma sociedade cujo sistema jurídico-económico, seja baseado na cooperação dos cidadãos, conduzindo-os a privilegiar o SER, a qualidade de vida profissional cultural e familiar, conducente a relações laborais baseadas na autogestão, no cooperativismo e na co-gestão das empresas, garantindo o pleno direito à informação económica e financeira das empresas, aos trabalhadores, e implicando uma equilibrada repartição da riqueza nacional pelas diferentes classes sociais. <br />
<br />
E claro que o PAN tem no seu código genético a defesa intransigente dos direitos de todos os seres vivos sencientes (humanos e não humanos), e por isso considera prioritário a alteração do Código Civil, por forma a que os animais deixem de ser juridicamente considerados como meros objectos.<br />
<br />
O PAN considera que uma sociedade baseada na valoração do SER e não do TER, será informada pelo amor e compaixão por todos os seres sencientes sejam humanos ou não humanos, pois numa sociedade que valoriza o SER, os valores éticos universais impõem o respeito e a dignidade por todos esses seres e pela natureza. Por isso: <br />
<br />
- o PAN defende intransigentemente o fim dos espectáculos de tortura cruel e sanguinária dos animais para mero divertimento de alguns seres humanos aficionados ao sadismo; e obviamente que o PAN defende que os animais devem ter direito ao seu território natural e não devem ser condenados a prisão perpétua (amarrados a uma casota ou presos em jaulas minúsculas nos camiões dos circos);<br />
<br />
- e o PAN defende que é do interesse público que seja assegurado pelos poderes autárquicos, em colaboração próxima com as uniões zoófilas, a esterilização dos animais errantes, que sejam asseguradas zonas territoriais para esses animais poderem ter o seu território natural, e que seja assegurada uma alimentação higiénica e mínima a esses animais;<br />
<br />
- o PAN defende que os animais domésticos de companhia das pessoas idosas de baixos rendimentos, devem ter acesso a tratamentos veterinários gratuitos e defende tais situações como integrantes dos valores de justiça social que devem prevalecer em qualquer sociedade.<br />
<br />
- o PAN considera e não aceita em momento algum, que seja invocada qualquer tradição social ou religiosa, para a defesa e promoção de espectáculos, que envolvam minimamente a tortura e o sofrimento de seres vivos sencientes, sejam humanos sejam não humanos;<br />
<br />
- o PAN considera que a nossa Constituição da República ao consagrar e defender a protecção do desenvolvimento integral da personalidade dos jovens, obriga os poderes públicos, nomeadamente a Presidência da República, a Procuradoria Geral da República e a Provedoria da Justiça, a interditarem imediatamente, a transmissão televisiva das touradas, as imagens das quais, por si só, violam essa integridade moral dos jovens, para além de constituirem um incentivo á violência dos mesmos.<br />
<br />
- o PAN, que defende valores éticos universais, e como tal defende o bem das pessoas, dos animais e da natureza, considera inconciliáveis com esses valores éticos, a existência de espectáculos baseados na tortura cruel e sangrenta dos animais, como é o caso evidente das touradas, pelo que em nome da defesa do integral desenvolvimento da personalidade dos cidadãos, o PAN, a par da alteração do Código Civil, no sentido de serem reconhecidos direitos à dignidade dos animais e à sua não tortura, defende a imediata ilegalização desses espectáculos;<br />
<br />
- uma vez que as touradas, ao torturarem cruelmente o animal touro, até à sua exaustão psico-física e morte, violam flagrantemente a integridade moral dos cidadãos, que tal como nós, defendem valores éticos universais, o PAN reserva-se no direito de, em conjunção de esforços com as uniões zoófilas, nacionais e internacionais, promover processos judiciais contra os promotores desses espectáculos repugnantes, nos termos do artigo 70º e seguintes do nosso Código Civil. <br />
<br />
Caras amigas e amigos, tudo o acima explicitado consta da declaração de princípios do PAN, dos seus objectivos e propostas eleitorais, as quais podem ser consultados no site: www.partidoanimaisnatureza.com, cuja leitura atenta e refletida, recomendamos.<br />
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-78472815864216530462011-08-08T06:56:00.000-07:002011-08-20T03:00:09.188-07:00DO VOTO ÚTIL E DA INDIGNAÇÃO AO VOTO DE CONVICÇÃO!<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">Começamos por constatar que o chamado "voto útil" tem conduzido sempre ao mesmo: PS é governo com PCP+BE na oposição de esquerda, e PSD+CDS na oposição de direita.Ou então: PSD+CDS no governo e PS na oposição dita responsável (???) e PCP+BE na oposição de esquerda.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">Resultado: os governos do nosso país têm sido pautado pelas políticas do PS ou do PSD+CDS. </span></span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">E em que diferem ou têm diferido essas políticas? Em praticamente nada, até porque as políticas económicas e financeiras têm sido ditadas pela UE e tudo indicia que o serão cada vez mais.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">Pela sua postura e posicionamento quanto aos interesses perseguidos, o PSD+CDS são levados a adoptarem práticas políticas favorecendo interesses da Igreja Católica, e mais próximas dos interesses dos lobbies empresariais mais ligados aos sectores tradicionais da economia (para os quais os trabalhadores não devem ter direitos, como defende o actual ministro da economia).</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">O PS assume defender os interesses de quem trabalha, mas na prática aceita todas as orientações neo-liberais que vêm da UE (flexidade dos despedimentos,...), e essa aceitação chega a ser inclusive vincada pelos dirigentes sindicais da UGT (com o seu habitual sorriso amarelo)!</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">E o PCP e o BE o que têm feito? Oposição de esquerda. E o que é isso, ou em que medida isso tem servido para alguma coisa? Os trabalhadores cada vez vão tendo mais dificuldades em aguentar o custo de vida e os impostos que lhe têm caído em cima do lombo, por isso tem-se tornado mais fácil ao PCP e aos sindicatos por si controlados ( CGTP) fazerem manifestações: pelo direito ao trabalho, ..., e fica tudo na mesma ou pior, até porque essas manifestações geralmente são efectuadas depois dos factos consumados!</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">O BE tem demonstrado intervenções assertivas em situações pontuais, causando incómodos ao Governo, mas como o Governo sabe que o BE está isolado (o PCP não ajuda muito as iniciativas do BE, e o PS assobia para o lado), os Governos continuam a fazer asneiradas. em prejuízo dos trabalhadores e beneficiando sempre os mesmos: os donos do dinheiro.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">Perante este estado de coisas, o voto útil apenas tem conduzido a mais do mesmo: entrega de sectores económicos estratégicos para a soberania nacional a grupos económicos, com isso gerando aumentos gerais de preços e recessão na economia, e sempre piorando o estado de coisas nomeadamente para quem trabalha, que crescentemente se vê despojado do seu rendimento disponível, e ao mesmo tempo assiste ao aumento do desemprego.</span></span></b></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse tipo de governação apenas tem gerado indignação na maioria dos cidadãos, e essa indignação conhece limites, contemplados na CRP (artº 21º) que consagra o direito à resistência dos cidadãos perante o abuso do poder, a ausência de informação, e as negociatas e o servilismo dos interesses particulares, praticados de má fé (pois não contemplados nas respectivas promessas eleitorais ) pelos governantes.<br />
<br />
Não constitui solução pretender combater essa indignação, com o alheamento dos actos eleitorais, com a abstenção, pois essas recusas de exercer responsavelmente o direito de voto, acabam afinal, por ratificar os governos dos "indignos", ou seja daqueles que em campanha eleitoral prometem servir o interesse geral da sociedade, e que uma vez eleitos se dedicam a servir sem hesitações, interesses particulares, e os seus próprios interesses pessoais, em prejuízo dos cidadãos em geral e nomeadamente de quem trabalha e afinal cria toda a riqueza nacional! <br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim sendo, então venha lá o voto por convicção, convicção em valores de cooperação e solidariedade social, valores que se forem maioritários eleitoralmente poderão transformar pela via jurídico-social, este sistema jurídico-económico que conduz à exploração do homem pelo homem, ao desemprego em massa de milhões de pessoas, transformando-o antes num sistema jurídico-económico baseado em leis de cooperação e solidariedade social, as quais obrigarão à tomada de medidas que sirvam efectivamente o interesse geral e não os habituais interesses particulares, de quem detém o poder económico.</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span></span></span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">Põe-se a questão de esses valores conquistarem os votos maioritários do eleitorado, o que passará necessariamente pela apresentação de programas de governo credíveis, isto é nos quais o eleitorado acredite que vale a pena votar, acredite que são efectivamente exequíveis e acredite nas pessoas que integram os partidos políticos que os propôem.</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><b><br />
</b></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Utopia? <br />
</b></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #edeff4;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Nem pensar, realismo imperativo, pois sabemos que temos de conquistar a maioria do eleitorado para o nosso paradigma de uma sociedade governada com equidade , justiça e solidariedade social, contemplando os objectivos de bem estar qualitativo dos cidadãos, o respeito pela dignidade e bem estar dos animais, e o respeito pelos equilíbrios dos nossos ecossistemas naturais, e o eleitorado será conquistado e identificar-se-á com programas credíveis e realistas, apresentados por cidadãos integrando partidos políticos que defendam e pratiquem de facto valores éticos universais, e se proponham refundar uma nova sociedade baseada na cooperação e no bem comum</b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;">!</span></span></span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-14918700857641501732011-08-05T12:22:00.000-07:002011-09-22T19:45:56.540-07:00DA MÁ FÉ DOS GOVERNANTES AO DIREITO À INDIGNAÇÃO DOS CIDADÃOS!<b>«Quem negoceia com outrem para a conclusão de um contrato, deve tanto nos preliminares como na formação dele, proceder segundo as regras da boa fé, sob pena de responder pelos danos que culposa mente causar à outra parte.» artº 227º do Código Civil.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Parece-nos que este artigo abre caminho à responsabilização dos responsáveis governamentais, e respectivos partidos políticos que os sustentam, sempre que defraudam culposamente as promessas eleitorais que fizeram aos eleitores.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Vejamos um exemplo com o actual Governo:</b><br />
<b> -Passos Coelho prometeu aos eleitores durante a campanha eleitoral que não iria pôr em causa o subsídio de Natal dos portugueses;</b><br />
<b> - Mas ganhas as eleições, a primeira medida que toma reside precisamente em decidir "roubar" cerca de metade desse subsídio de Natal, defraudando assim as expectativas, que livre e intencionalmente criou nos eleitores que lhe deram o seu voto (de confiança);</b><br />
<b> - Ou seja Passos Coelho e o PSD agiram de má fé na campanha eleitoral, podendo por isso ser alvo de processos judiciais de quem se sentir enganado, isto é dos trabalhadores que ficam prejudicados!</b><br />
<b> </b><br />
<b> Por outro lado, Passos Coelho para justificar esse "roubo" do subsídio de Natal aos trabalhadores portugueses, referiu um "estado de necessidade" das finanças públicas, que justificaria esse "esforço colossal" exigível aos portugueses, não explicando até onde poderia ir esse tal esforço colossal incidente apenas sobre o rendimento de quem trabalha!</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b> Mais recentemente o povo ficou a saber que AJJ Presidente do Governo Regional da Madeira ocultou défices elevados das suas contas regionais. Ou seja os nossos impostos servem também para tapar as asneiras de AJJ militante destacado do PSD ?</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>A situação tornou-se ainda mais grave, pois na mesma altura em que o PSD e o CDS impuseram na assembleia da República, a aprovação do "roubo" do subsídio de natal dos trabalhadores portugueses, o Governo de Passos Coelho entregava o BPN, já com os 500 milhões de aumento de capital social, ao denominado BIC, gerido pelo Engenheiro Mira Amaral, por cerca de 40 milhões de EUROS!</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Quando parecia que tudo ia mal, ficamos a saber, através de uma interpelação dos partidos da oposição ao Governo de passos Coelho, que iriam ser despedidos cerca de metade dos trabalhadores do BPN, e que as respectivas indemnizações seriam suportadas pelo orçamento (ou seja por nós) e somariam cerca de 47 milhões de euros!</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Fazendo as contas, temos então que numa decisão, Passos Coelho retira-nos 840 milhões de euros do subsídio de natal dos trabalhadores, e numa decisão seguinte, mete 500 milhões no BPN, e esbanja mais 47 milhões em indemnizações de despedimento a trabalhadores, que apenas são despedidos, porque quem comprou o banco recheado de 500 milhões de euros, por apenas 40 milhões (dos quais só vai adiantar para já 20 milhões!!!), diz que só aceita metade dos trabalhadores desse banco!</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Para cúmulo, o Governo de Passos Coelho, recusa-se a explicar aos portugueses o contorno deste negócio de entrega do BPN ao BIC gerido (por um militante do PSD) Engenheiro Mira Amaral. Será que se tratou de um "negócio contrário à ordem pública, ou ofensivo dos bons costumes", o qual é nulo, de acordo com o artº 280 do Código Civil?</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Começa a ser verdadeiramente preocupante a participação de "banqueiros" adoc, barões partidários, nos negócios de compra e venda de Bancos públicos! Ser banqueiro implica conhecimento profundo do negócio financeiro, e não meramente possuir um cartão partidário. A aventura de ex-governantes se tornarem banqueiros, pode tornar-se deveras prejudicial ao povo português, tal como aconteceu com as aventuras do BPN, propiciadas por Oliveira e Costa e Dias Loureiro. As cumplicidades partidárias dão mau resultado no negócio financeiro o qual só pode ser gerido sob o ponto de vista da análise do risco financeiro, e apenas só sob esse ponto de vista.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Mas onde está o dinheiro que faltou no buraco apresentado pelo BPN?</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Sabemos que quando o BPN já estava a mergulhar na sua falência fraudulenta, foram pagas pela gestão de Oliveira e Costa, largas centenas de milhares de euros de mais valias, pelas chamadas acções preferenciais, as quais foram criteriosamente colocadas nas mãos de cidadãos influentes, por forma a dar "bom nome" ao BPN.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Mas não sabemos nada sobre onde foi parar o grosso desses 2,4 mil milhões! Sabemos é que ninguém foi ainda julgado e condenado por esses crimes económicos. Sabemos também que Dias Loureiro, se demitiu do cargo de Conselheiro de Estado, , por motivos relacionados com os seus cargos de administrador no BPN.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Ora isto não pode continuar caras amigas e amigos! Não podemos mais pactuar com "negócios públicos" não explicados ao povo português, quando o povo português sai tremendamente prejudicado como o foi e está sendo no caso do BPN.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>«O Estado e as demais entidades públicas são civilmente responsáveis, em forma solidária com os titulares dos seus órgãos, funcionários ou agentes, por acções ou omissões praticadas no exercício das suas funções, e por causa desse exercício, de que resulte violação dos direitos, liberdades e garantias ou prejuízos para outrem» - artº 22º da CRP.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Não podemos continuar a ser prejudicados pelos governantes, sem que estes se sintam sequer obrigados a explicarem-nos o contorno do maus negócios que praticam em nome do Estado, e que depois nos obrigam a pagar, com os parcos rendimentos do nosso trabalho, seja através do "roubo" directo desses rendimentos, seja através do incessante e escandaloso aumento dos impostos sobre o rendimento e sobre o consumo.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Por isso devemos exigir que seja explicado em pormenor este negócio do BPN e da sua entrega ao denominado BIC, e se existiam ou não melhores alternativas e em que consistiam as mesmas. E temos todo o direito de exigir sabermos porque ainda não foram julgados os gestores "fraudulentos" do BPN. Somos nós todos que estamos a pagar essas fraudes dos nossos bolsos de forma impositiva, por isso o Governo de Passos Coelho deve-nos essa explicação.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Mas fica já aqui uma outra questão, a qual nos tem afectado sobremaneira, já que tem contribuído para a recessão económica e para o aumento dos juros do crédito. Trata-se de termos igualmente todo o direito a exigir que seja efectuada uma auditoria independente à dívida pública, e que nos seja explicado de forma imparcial e independente das forças políticas, porque e como nos endividamos tanto e em proveito de quem!</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Se não formos exigentes para com os nossos governantes, os quais se habituaram a pedir desculpa ao povo, quando precisam do seu voto, mas que uma vez eleitos nos tratam como analfabetos, e como cidadãos de segunda, gera-se um sentimento de impunidade geral entre a classe política, que poderá conduzir ao acentuar da corrupção em prejuízo da economia portuguesa e dos trabalhadores portugueses que são afinal quem cria a riqueza nacional.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>A não explicação da dívida pública, a não explicação do negócio BPN e o não julgamento dos responsáveis pela sua gestão danosa, são exemplos de uma democracia representativa de fachada, de uma democracia não participada pelos cidadãos, os quais ficam potestativamente sujeitos a actos arbitrários e ilegítimos, dos governantes, que não respeitam as suas expectativas de certeza e de segurança jurídicas a que constitucionalmente têm direito.</b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>É bom que não esqueçamos, que « todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública» -artº 21º da CRP. </b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Muito mal vai um Estado de Direito, quando o Governo se habitua a defraudar as legítimas expectativas dos seus trabalhadores e pensionistas, extorquindo-lhes arbitrariamente, e sob pretextos difusos, parte dos seus rendimentos a que tinham todo o direito a usufruir na sua totalidade. </b><br />
<b><br />
</b><br />
<b>Se os cidadãos não vêm respeitados os seus direitos à certeza e segurança jurídicas, por actos impostos pelos seus governantes, que ao mesmo tempo se recusam a explicar como contraíram endividamento público e a favor de quem, e se recusam a explicar negócios de compra e venda de bancos, que já nos provocaram e estão a provocar, nomeadamente a quem vive dos seus rendimentos de trabalho, prejuízos na ordem dos 3 mil milhões de euros , então como poderemos afirmar que estamos numa democracia, e como poderemos dizer que estamos num Estado de Direito? </b><br />
<br />
<b><br />
</b><br />
<b> </b>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-37562099264930041842011-08-01T12:16:00.000-07:002011-08-01T16:48:18.678-07:00EMPOBRECER MAIS QUEM TRABALHA ?<div class="uiHeader uiHeaderBottomBorder mbm" style="border-bottom-color: rgb(170, 170, 170); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 0.5em;"><div class="clearfix uiHeaderTop" style="display: block; zoom: 1;"><div><h2 class="uiHeaderTitle" style="color: #1c2a47; font-size: 16px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-size: 11px; line-height: 16px;">A estratégia definida por este Governo Passos Coelho / Paulo Portas parece tornar-se clara:</span></h2></div></div></div><div class="mbl notesBlogText clearfix" style="color: #333333; display: block; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 20px; word-wrap: break-word; zoom: 1;"><div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>-<u>1º Retirar direitos a quem trabalha e criar um clima de medo!</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><u><br />
</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>Retirar direitos aos trabalhadores, sacar-lhe directamente os rendimentos, aumentar os impostos sobre os rendimentos do trabalho, e aumentar o imposto sobre o consumo!</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>Tudo isso está a ser feito pelo Governo de Passos Coelho / Paulo Portas e com má fé, pois até inventa "desvios colossais" no défice público, para sacar dinheiro de quem trabalha, quando afinal se trata de tapar o buraco fraudulento cometido pelos seus amigos (e militantes do mesmo partido) no BPN, para o entregar bem gordinho de novo aos banqueiros amigos.</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>O governo de Passos Coelho e o seu Ministro da Economia Álvaro Pereira, não hesitam em recorrer à mentira e ao embuste, ao referirem que os direitos de quem trabalha, são um estorvo ao aumento da produtividade do trabalho!</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>Trata-se de uma desonestidade intelectual inadmíssível, pois se Passos Coelho tirou um curso de Economia numa Universidade Privada, já Álvaro Pereira licenciado pela FEUC deveria ter vergonha na cara ao recorrer a estas falsidades para enganar o povo, demonstrando o seu desprezo pela deontologia e ética profissional inerente à FEUC e à Ordem dos Economistas..</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>Como sabemos, e Álvaro Pereira sabe de sobra, a produtividade do trabalho está ligada à capacidade de gestão empresarial e do produto, e quanto mais motivados estiverem os trabalhadores, ou seja quanto mais qualitativas e dignas forem as relações de trabalho, maior será essa produtividade, como o demonstram as boas práticas de "corporate governance" das melhores empresas.</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>Se o Governo Passos Coelho / Paulo Portas quer pôr mais dinheiro nas empresas à custa de quem trabalha, pois que assuma isso, mas não invente nem queira deitar poeira para os olhos dos cidadãos!</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><u>2º Privatizar crescentemente a saúde, o ensino e a Segurança Social públicas!</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><u><br />
</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>Pôr os cidadãos a fazerem seguros de saúde privados, e até já pôs o Gestor de Negócios dos donos da sáude privada (Nogueira Leite) à frente da CGD para comandar a privatização desses seguros de saúde!</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>O mesmo irá acontecer ao ensino (mais dinheiros públicos para o ensino privado (nomeadamente para o ensino privado controlado pela Igreja católica) e mais dificuldades para o ensino público;</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Idem aspas para a segurança social: com a redução da TSU às empresas, o governo por um lado põe mais dinheiro nas empresas (o que é diferente de aumentar a produtividade) e por outro lado vai criar dificuldades à Segurança Social Pública, e encaminhar os cidadãos para o sector financeiro privado . </b></div><div style="text-align: justify;"><b>Entretanto o dinheiro que fica a mais para as empresas é compensado com mais IRS e IVA sobre os trabalhadores e sobre os cidadãos! Dessa forma reduz ainda mais o poder de compra dos consumidores em geral, e agrava a crise económica: as empresas não vendem, então não produzem mais e não há investimento novo (nem sequer de substituição)!</b></div><br />
<div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>-3º<u> Privatizar as mais rentáveis empresas públicas!</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><u><br />
</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>Como já aconteceu com a GALP, a PT, e a EDP (todas já com capital maioritário estrangeiro), e a funcionarem em regime de oligopólio (ou seja com preços superiores ao de concorrência);</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Vão seguir-se a CGD, a REN, e se não houver oposição popular significativa, as próprias Águas (se tal for efectivado, vamos pagar a água aos preços europeus mais elevados, como já acontece com os combustíveis, apesar de sermos o povo com mais baixos salários da UE (o nosso salário mínimo é cerca de 60% do salário mínimo praticado na Grécia)!</b></div><div style="text-align: justify;"><b>Atenção que quando a GALP sobe os preços dos combustíveis, ou quando a EDP sobe o preço da electricidade, sobem por arrasto todos os outros preços, pois os custos de produção das empresas ficam mais elevados. Ou seja a subida do preço dos combustíveis e da electricidade como que integram um IVA oculto, para além do IVA normal.</b></div><div style="text-align: justify;"><b>Se a água for parar às mãos privadas, vai acontecer o mesmo que já está a acontecer com os combustíveis: bem nos podemos queixar que há sempre um gestor que dará a melhor explicação (há seca, sobe o preço; há chuva, o preço não desce; ...). </b></div><br />
<div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>-4º<u> Aumentar o IRS e o IVA para compensar a redução de impostos e taxas s/ as empresas!</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><u><br />
</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Como as empresas já não pagam IRC (na prática só 5% da totalidade das empresas pagam imposto) e ainda por cima o IRC é calculado sobre o lucro (ao contrário do que acontece em Espanha) das empresas sujeito aos malabarismos do planeamento fiscal e da contabilidade criativa, o Ministro das Finanças, para dar mais dinheiro para as empresas, baixou-lhes a TSU (passam a pagar menos para a Segurança Social Pública) e em contrapartida aumenta o IRS e o IVA (ou seja transfere dinheiro dos trabalhadores (via IRS) e dos cidadãos (IVA) para as empresas que pagam menos TSU.</b></div><div style="text-align: justify;"><b>Enquanto os cidadãos que trabalham pagam acima dos 30%, chegando aos 42% de IRS, sobre o seu rendimento, mais o IVA quando compram produtos alimentares e outros, o IRC incide sobre o lucro das empresas (Vendas - custos). Ou seja temos um IRS e um IVA muito superiores ao que seria admissível, porque as empresas praticamente não pagam impostos! Por isso é que os seus accionistas estão cada vez mais ricos, enquanto os trabalhadores estão sem "cheta"!</b></div><br />
<div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>5º <u>Implicações sobre a economia: </u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><u><br />
</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><strong>Claro que esta política económica no cenário actual de crise da procura (as pessoas têm baixo poder de compra) acentua essa crise (o Governo insiste em reduzir ainda mais o poder de compra de quem trabalha e dos cidadãos).</strong></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><strong>As empresas não conseguem vender pois não há compradores, os preços que deviam baixar não baixam porque o Governo sobe o IVA, e neste clima falha redondamente a estratégia do Governo de induzir mais investimento privado: nenhum investidor vai investir se não há mercado de procura dos seus produtos, por mais dinheiro que o Governo lhes propicie!</strong></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>O correcto no caso português seria descer o IVA, não subir o IRS , e deixar o mercado funcionar: os preços desceriam e haveria mais mercado da procura dos produtos (assim falava o CDS antes das eleições!!!).</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>Para piorar o Governo até resolveu (temos um governo totalitário pois não respeita a certeza e segurança jurídica dos cidadãos!) ficar com parte do Subsídio de Natal de quem trabalha. E porquê? Porque esse dinheiro é necessário para cobrir o buraco do BPN, feito fraudulentamente, pelos conhecidos barões do PSD, e incrivelmente nacionalizados pelo governo de Sócrates. O BPN vai ser entregue a banqueiros amigos, e com capital social aumentado à custa do nosso subsídio de natal.</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>6º <u>O preço dos serviços públicos vai aumentar:</u><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>O Governo irá subindo, ora mais depressa ora mais devagar os preços dos transportes públicos, da saúde, e da educação, argumentando que não temos capacidade para aguentar esses serviços aos custos actuais.<br />
Mas se o Governo aumenta brutalmente os transportes públicos, as taxas moderadoras da saúde e as propinas do ensino público (ao mesmo tempo que transfere mais dinheiros públicos para o ensino privado, especialmente o controlado pela igreja católica), como justificar então que os impostos não desçam? <br />
O IRS e o IVA estão demasiado elevados e prejudicam o desenvolvimento económico do país, mas estão elevados precisamente para pagar aqueles serviços públicos. Ora se sobem os preços desses serviços públicos então como justificar a manutenção (ou pior ainda a subida) do IRS e do IVA?<br />
E se o governo privatizar alguns desses serviços públicos então não deveria baixar o IRS e o IVA? <br />
A resposta é bem simples: o governo quer pôr mais dinheiro mas é no bolso dos empresários, e por isso o IRS e o IVA em vez de baixarem ainda sobem, reduzindo o já indigente poder de compra de quem trabalha! </b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>7º <u>Lição a reter:</u></b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="font-size: 11px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><b>Pois bem caras e caros amigos, se não gostam desta política do Governo PSD/CDS, pois então porque foram votar embalados na cantiga do bandido dos "media"? Votar exige responsabilidade e não simplesmente deixar-se ir na "onda" lançada pelos "media" de acordo com a voz dos seus donos. Aprenda a votar para não se espalhar! E se resolveu abster-se, então de que se queixa?</b></div></div><div style="text-align: justify;"><strong><br />
</strong></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-15478694225687297622011-03-23T18:51:00.000-07:002011-03-23T18:51:24.251-07:00O fim do Capitalismo<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>É tempo de uma nova ordem social, mais justa, responsável, ética, humana e universal!</b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/qOP2V_np2c0?fs=1" width="480"></iframe></div>Luís Miguel Dantashttp://www.blogger.com/profile/07688847370477636515noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-20735897995486953122011-03-19T20:32:00.000-07:002011-03-19T20:32:28.411-07:00Mark Blyth: A austeridade é uma ideia perigosa<iframe width="480" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/E1Kzp5EVUWg?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Catarina Leitãohttp://www.blogger.com/profile/04726083277939677660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-33854760989026668802011-03-19T18:35:00.000-07:002011-03-19T18:35:05.323-07:00Colapso Económico, Fome e Miséria Programados e Iminentes.<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Alex Jones explica como os banqueiros e os globalistas controlam a implosão da economia mundial rumo à escravização global.</span><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><b><br />
</b></div></div><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/QiY8QB1fNAY?fs=1" width="480"></iframe></div>Luís Miguel Dantashttp://www.blogger.com/profile/07688847370477636515noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-26749874174241347252011-03-17T10:58:00.000-07:002011-03-17T10:58:36.832-07:00Um ponto de vista sobre os PEC<div class="MsoNormal">Como sabemos os designados Planos de Estabilidade e Crescimento,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>surgiram da necessidade de ser mantido, ao nível geral dos Estados Membros da UE, o equilíbrio orçamental.</div><div class="MsoNormal">Tal necessidade tornou-se premente, com a criação da Zona Euro, a qual estabeleceu a moeda única europeia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>num conjunto de Países Membros aderentes, que se caracterizavam por demonstrar uma certa estabilidade e equilíbrio dos seus indicadores macro-económicos.</div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Assim e por forma a salvaguardar a afirmação do EURO, como moeda de troca e de reserva de valor , ao nível europeu e internacional, os Estados Membros comprometiam-se a fazer prevalecer o equilíbrio orçamental, não devendo os défices respectivos exceder<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>3% em cada um deles.</div><div class="MsoNormal">Mas o facto é que a UE ao lançar o EURO, esqueceu-se que, quem manda na moeda é a Economia, e ao avançar para a União Monetária, sem primeiro assegurar no seio da UE a União Económica e Política, foi como ter colocado o “carro à frente dos bois”!</div><div class="MsoNormal">Para piorar, a coesão económica e social, no seio dos países aderentes ao EURO era inexistente à partida, sendo que os guardiões do EURO (BCE à cabeça) começaram a gerir as taxas de juro, de acordo com os interesses dos países membros de economia mais forte (Alemanha e França), desprezando os reais interesses dos países membros periféricos, de economia mais débil (Portugal, Grécia, ...).</div><div class="MsoNormal">O BCE para salvaguardar o controlo da inflação, resultante dos níveis de crescimento<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>económico mais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>acelerado dos países de economia forte (Alemanha e França), subia as suas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>taxas de juro , dificultando o investimento e o crédito nos países membros de economia mais débil.</div><div class="MsoNormal">Por seu lado, a adesão ao EURO, reduziu os instrumentos de política económica dos seus países membros, praticamente<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>à fiscalidade, e daí que os países de economia mais débil, como tentativa de manter equilibrados os seus défices orçamentais, procuravam refrear o consumo interno através da manipulação da carga fiscal imposta às suas populações.</div><div class="MsoNormal">Ou seja, os PECs passaram na realidade a ser apenas Planos de Estabilidade para os países membros do EURO,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de economia mais débil, já que redundavam na prática, na tomada de medidas com tendencia recessiva na economia (propiciadoras de desemprego crescente), visando manter<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o défice orçamental abaixo dos 3%, caso contrário estavam inclusive sujeitos a pesadas multas monetárias das autoridades da UE.</div><div class="MsoNormal">A par da fiscalidade<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>os países de economia mais débil viram-se obrigados a conter as suas políticas sociais e salariais, pois o seu crescimento acabaria por se reflectir na necessidade de aumentar ainda mais a já pesadíssima carga fiscal!</div><div class="MsoNormal">Portanto, para os países membros da zona EURO, os PECs, redundaram na prática, na tomada de medidas recessivas para a economia, implicando baixas ou nulas taxas de crescimento económico, com as consequências respectivas no acréscimo de desemprego, da contenção das despesas sociais e salariais, e no acréscimo de carga fiscal. </div><div class="MsoNormal">Todas essas consequências eram<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como que derivadas da própria política monetária do BCE que subia as suas taxas de juro, para prevenir a subida da inflação na zona Euro, prejudicando gravemente dessa forma as Economias dos países membros de economia já débil.</div><div class="MsoNormal">Na realidade os PEC <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>passaram a ser <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>PEC nos países de economia forte (Alemanha, França,...), pois para os países de economia mais débil (Portugal, Grécia, Espanha, ...) os PEC<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tornaram-se <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>afinal e realmente, em imposições de contenção das despesas sociais e salariais, e de acréscimo da carga fiscal, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>imposições essas que ao longo dos anos implicaram acrescidas taxas de desemprego, redução dos apoios sociais, e baixos salários (e estes problemas tornaram-se tanto mais gravosos quanto mais débeis eram as respectivas economias desses países membros da zona euro (casos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de Portugal,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Grécia,...). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal">A crise financeira global, com epicentro nos EUA, só veio complicar ainda mais a situação dos países membros da zona euro, com economia mais débil.</div><div class="MsoNormal">O BCE e demais autoridades da UE, permitiram que todos os seus países membros abdicassem transitóriamente dos limites estipulados nos PEC para os seus défices, isso para evitar sobressaltos sociais significativos, que por certo seriam provocados pela forte recessão económica que atingiu todo o mundo. Portugal, Grécia, Espanha, ... , alargaram a bolsa, as políticas sociais aumentaram transitoriamente, a contenção salarial abrandou, os impostos estiveram sossegados, e, ...., os défices subiram da casa dos três para a casa dos nove por cento, nomeadamente nesses países.</div><div class="MsoNormal">Mas uma vez<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>restabelecida a evolução normal do crescimento económico nos países de economia forte (Alemanha, França, ..), logo o BCE e demais autoridades da UE, vieram a terreiro impôr uma rápida descida dos défices orçamentais aos países membros de economia débil (Portugal, Grécia, ...).</div><div class="MsoNormal">Ou seja, os países membros de economia forte<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da zona euro, impuseram ao BCE e à CE, que obrigassem os países membros de economia mais débil, a rapidamente retomarem os défices para a casa dos três por cento (até 2013).</div><div class="MsoNormal">Mais uma vez, e com desprezo total pela coesão económico social, o BCE e a CE, de forma indecente, porque sabendo que essa rápida inlexão do défice, em países com fortes taxas de desemprego, baixos salários<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e com pesada carga fiscal, (casos da Portugal, Grécia e Espanha), poderia provocar fortes convulsões sociais, e no mínimo conduziria à recessão económica desses países agravado a pobreza geral das suas populações.</div><div class="MsoNormal">Isto é o PEC tornou-se de facto num Plano de Instabilidade Económico Social e de Pobreza Crescente nos países membros da UE com economia mais débil (Grécia, Portugal, ...): cortes salariais generalizados e subida dos impostos sobre o rendimento, subida das taxas de juro, e recessão económica derivada directamente dessas políticas.</div><div class="MsoNormal">A acrescer a este ATAQUE dos países membros da zona EURO de economia forte aos países membros da zona euro de economia débil, o BCE e a CE, a mando da Alemanha e França, impediram que esses países pudessem beneficiar ainda que transitoriamente de financiamentos directos da UE às suas economias, deixando-os à mercê dos mercados financeiros (diga-se banqueiros nacionais e internacionais, que se financiavam a 1% no BCE e passavam a emprestar a 7% a esses países)!</div><div class="MsoNormal">Trata-se de uma política que nada tem de estabilidade nem de crescimento, e que provoca o afundamento das economias desses países membros “à rasca”, com o agravamento exponencial dos seus problemas de desemprego e pobreza.!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal">Neste contexto, todo o acréscimo de sacrifícios impostos pelos PEC , traduzem-se afinal em maior carga fiscal, menores gastos socias do Estado, menores salários (e por acréscimo relações laborais do tipo “esclavagista” – digo de capitalismo selvagem) e maior e insustentável pobreza das populações.</div><div class="MsoNormal">Esses PEC (sacrifícios impostos pelos países membros da zona euro de economia forte (Alemanha, França, ..) nada resolvem e só pioram e afundam a economia dos países ditos periféricos da UE, e traduzem-se afinal numa escandalosa transferência de dinheiro das populações para os banqueiros nacionais e internacionais, tornados usurários desses países, em virtude de a UE/BCE serem impedidos pela Alemanha/França de fin anciarem directamente a dívida “soberana” desses países de economia mais débil.</div><div class="MsoNormal">Acresce que essas medidas que acentuam a miséria e a marginalização de largas camadas da população do mercado de trabalho, e ao mesmo tempo enriquecem mais os banqueiros, nunca foram sufragadas eleitoralmente pelos respectivos eleitorados, pelo que se torna imperioso e urgente, que em cada um desses países sejam realizadas eleições legislativas “imediatas”, como forma de o eleitorado poder votar nesses programas de miséria económico-social crescente, que consubstanciam actualmente os PEC<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ilegitimamente impostos a esses países membros da zona euro de economia mais débil.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal">Se<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>os partidos que irracionalmente defendem a aplicação desses PEC forem os mais votados, então ficarão legitimados pelo povo para o roubarem à vontade, e para conduzirem as respecyivas economias para o abismo económico-social e financeiro.</div><div class="MsoNormal">Mas por certo haverá partidos que saberão impôr à UE/BCE políticas económicas alternativas, que priviligiem o crescimento normal da economia ( com tónica nas exportações), compatíveis com a manutenção razoável de apoios sociais e de salários condignos, (que possibilitem "a paz, o pão, a saúde<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e a habitação"), e reduzindo os seus défices orçamentais, de forma lenta, mas compatível com o desenvolvimento económico-social equilibrado dos países respectivos.</div><div class="MsoNormal">O caminho, passará aliás pela união de esforços desses países membros da zona euro, com economia mais débil, para dessa forma imporem os seus interesses ao BCE/UE, de forma determinada, obrigando ao arrepiar do apetite voraz dos Banqueiros dos países membros da zona euro<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de economia forte, e fazendo-os retomar os caminhos da coesão económico social.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal">Está na hora de os eleitores aprenderem que o seu voto tem consequêncioas muito sérias sobre o seu futuro, o futuro dos seus filhos e o próprio futuro do seu país!</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">SIGLAS: </div><div class="MsoNormal">PEC: Pacto de Estabilidade e Crescimento;</div><div class="MsoNormal">UE : União Europeia;</div><div class="MsoNormal">CE : Comissão Europeia;</div><div class="MsoNormal">BCE: Banco Central Europeu</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05138772396824434008noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-70163475342118921542011-03-14T03:54:00.000-07:002011-03-14T04:32:43.476-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-oVxHZR92ipo/TX38MbEu8QI/AAAAAAAAABA/FddUGBsXLQw/s1600/pensador.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 192px; height: 262px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-oVxHZR92ipo/TX38MbEu8QI/AAAAAAAAABA/FddUGBsXLQw/s320/pensador.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5583896403365523714" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><p class="MsoNormal" style="text-align: center;line-height: 150%; "><span class="apple-style-span"><u>PENSO, LOGO POSSO PENSAR DIFERENTE</u></span></p> <p class="MsoBodyText3" style="line-height:normal">O problema da criação de riqueza versus produtividade, da justiça, da corrupção, da violência, da educação, da iliteracia, das famílias desestruturadas e da redução das desigualdades económicas e sociais, não passa por mais dinheiro gasto, nem mais leis, mais tribunais, mais polícias, mais anos na escola, mais noções de economia para criancinhas, mais psicólogos e psiquiatras, mais prozac, mais despedimentos "na hora", mais privatizações, mais competição, menores remunerações ou por subsídios. Tudo isso são consequências de um sistema que assenta na violência sobre os animais, na ultra-exploração do planeta e na competição felina por riqueza, status e poder, onde tudo é válido, justificado pelo “santo mercado” sobre uma aparente capa de democracia, igualdade e liberdade. Males “combatidos” com rios de dinheiro que esvaíram o país e continuarão até ao colapso se não houver inversão atempada.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">O “campo da Mãe de todas essas batalhas” é no interior de cada Homem, nenhum corruptor ou corrupto está sozinho, nenhum explorador é individualmente culpado de todos os males; nenhum formador é bom mestre se não tem em si o exemplo para oferecer, nenhuns pais sabem educar se não são coerentes; ninguém é bom patrão quando olha os seus empregados como instrumentos para o seu prazer, nem ninguém é bom trabalhador quando não ama o que faz e se sente explorado; nem nenhum cidadão minimamente esclarecido se sente motivado para dar o seu melhor num sistema que está amplamente viciado.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Esta é a sociedade dos espertos e oportunistas, que usuram, exploram e enganam com a mesma consciência com que saboreiam o bife, sem que a sua mente alguma vez se interrogue sobre a respectiva origem e o seu coração se atormente com a dor causada. O reverso dessa “moeda”, é a sociedade dos Homens que são meias-pessoas, que vivem em liberdade condicional aos fim de semana, que também inconscientemente saboreiam o bife sem se interrogarem, que trabalham no exército da produção em massa em tarefas que odeiam por remunerações apenas suficientes para os manter vivos, aliciados a consumir mais e mais, para mais escravizados ao sistema ficarem. Uns e outros, guardas prisionais ou prisioneiros na mesma “prisão”, libertam as suas ansiedades no consumo compulsivo, na mesa farta com abdómens dilatados, na tourada do pobre touro, na caça, na novela de emoções doentias, ou no futebol que os narcotiza.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">E sempre, sempre pagando mais para um Estado que os formata, e endivida, com um rio de milhões de euros, para que os seus filhos nada mais sejam que um título académico que já para nada serve, para um sistema de saúde que engole riqueza à tonelada, para curar doenças causadas pelo sistema mórbido de alimentação humana e duma estruturação económica e social podre.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Não, este não é mais um combate político, é um combate pela Vida, pela dignidade, pela libertação daqueles que já nem imaginação têm para conceber uma organização social diferente, verdadeiramente Humana, fraterna, compassiva e ética. Onde a realização do ser humano esteja no centro, onde produzir seja parte da Vida e não o objectivo último da Vida.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Libertemos opressores e oprimidos, todos eles são vítimas, fazem parte do mesmo jogo!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="apple-style-span">Respeitemos todas as formas de Vida senciente e muitas mudanças ocorrerão nas relações humanas e na respectiva estrutura social e económica. A mão que se abate sobre a presa, o garfo que vota que se mate, a farpa que se espeta e aplaude no touro, o dedo que puxa o gatilho e mata, pertence a alguém e diz muito sobre esse alguém, e afecta inexoravelmente essa pessoa e todos os que com ela convivem, na escala familiar, social e civilizacional. Somos os nossos actos, os nossos actos somos nós.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Respeitar os animais é respeitarmo-nos a nós próprios!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Ser meio-compassivo, é ser violento. Atrás da “pequena” violência esconde-se a grande violência, seja ela física, psicológica, emocional, económica, legal, fiscal, laboral, social ou ambiental.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Este é o Bom combate! Começa por ti!</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></p></div><span class="Apple-style-span"> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></p></span><p></p> <p class="MsoBodyText"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></p> <p class="MsoBodyText"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></p><p></p>António Caldeirahttp://www.blogger.com/profile/12148401966812054433noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-53714664793893415262011-03-03T08:25:00.000-08:002011-03-03T15:15:03.047-08:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-LCs6TOIfnoY/TW_GSsImixI/AAAAAAAAAAw/75J0C5dTfV8/s1600/abutre_fato.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 202px; height: 250px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-LCs6TOIfnoY/TW_GSsImixI/AAAAAAAAAAw/75J0C5dTfV8/s320/abutre_fato.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5579896487722519314" /></a><br /><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center">AS REMUNERAÇÕES DO NOSSO DESCONTENTAMENTO </p><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><i><span style="font-size:12.0pt">ou o direito de saque</span></i></p> <p class="MsoNormal" align="right" style="text-align:right"><span class="Apple-style-span">“À pobreza faltam muitas coisas, à avidez falta tudo” <i>Públio Siro</i></span></p><p class="MsoNormal" align="right" style="text-align:right"><span class="Apple-style-span"><i><br /></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">O termo remuneração teve origem no latim “<i>salarium argentum”,</i> pagamentos em sal, o que releva para o conceito de que se vivêssemos ainda numa sociedade de troca-directa a remuneração corresponderia ao conjunto de produtos que cada um levaria para casa, retirados do bolo geral de todos os bens produzidos num dado período de tempo. Nesse tipo de sociedade seria extremamente notório quando é que alguém estaria a arrecadar mais do que aquilo que seria justo perante a sua contribuição pessoal. A própria natureza finita dos bens mostraria que havendo açambarcamento alguém ficaria sem nada. Com a invenção do dinheiro tornou-se mais fácil a perda de correlação entre a contribuição individual e aquilo que se recebia. O advento do capitalismo e o papel moeda facilitou ainda mais a corrupção de referenciais, possibilitando que, no limite, alguém que nada produziu muito arrecade. No entanto há uma realidade insofismável, a remuneração corresponde a um direito de consumo na quota parte de bens e serviços produzidos e disponíveis, que por princípio são finitos e limitados. O facto de se terem criado no mundo volumes monetários muito superiores a toda a riqueza produzida, não escamoteia que todos consumimos o que efectivamente se produz e não o dinheiro que temos na conta bancária. Por isso, se uns ficam com muito, outros terão que ficar com menos, com pouco, ou com nada. Qualquer que seja o nível de análise em que nos coloquemos, na empresa, no Estado, na sociedade, na Europa ou no Mundo, este princípio permanece. O dinheiro é apenas um instrumento representativo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Com mais ou menos variações, todos nós temos a noção da equidade económica e social, enquanto trabalhadores dentro de uma empresa ou num organismo do Estado, comparamos os diferentes contributos dos outros e nossos e os respectivos papeis e funções, bem como os níveis de responsabilidade, riscos, requisitos de formação, experiência e qualidades pessoais, e estabelecemos a noção, individual e colectiva, de que existe um equilíbrio aceitável na repartição de riqueza sobre a forma de remuneração, que a partir de um determinado nível, para baixo ou para cima, ou de diferença entre a menor e maior, esta se torna injusta e/ou imoral, provocando efeitos de elevado mau estar, contestação, desmotivação e descoesão social.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Desde o advento do capitalismo até aos nossos dias, foram-se alterando significativamente as relações de força, no mundo e em Portugal, entre a repartição de riqueza proveniente do trabalho, aceitável e inaceitável, sobretudo nas últimas duas décadas.<span style="mso-spacerun: yes"> </span>Este movimento tornou-se visível no crescendo exponencial das remunerações e passes de jogadores de futebol, que passaram à qualidade de “deuses na Terra”, acompanhado pela restante sociedade, com os chamados gestores yupis a fazerem-se pagar cada vez mais principescamente, passando depois aos restantes profissionais executivos disputados pelo mercado, criando-se assim uma realidade de “Homens deuses” em contraposição a uma realidade de “comuns”. O mesmo se passou de forma colectiva com algumas profissões, que usando o seu peso e capacidade de influência, no Estado e fora dele, foram conseguindo impor à sociedade, remunerações ou preços de serviços, muito acima de um valor moralmente aceitável. Esta tendência acelerou ainda mais, cavando um maior fosso, com a globalização, em que a pressão para produzir mais por menos, e a especulação, tem vindo a esmagar e a precarizar os salários dos trabalhadores de base, por nivelamento por baixo, para o patamar dos trabalhadores asiáticos mais desprotegidos, enquanto que, por regra, os gestores de topo, e os níveis intermédios, inflacionaram ainda mais as suas remunerações, os mesmos que quando posicionados em funções de especuladores, na voragem do lucro fácil a prazo imediato, levaram o mundo à crise económica e financeira que atravessamos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Apesar desta tendência global, as diferentes sociedades não se comportaram da mesma maneira, quer porque umas criam mais riqueza que outras, quer porque os respectivos tecidos económicos, sociais, políticos e legais ampliaram ou mitigaram este efeitos. Nos países da Europa do Norte, que mais riqueza criam e onde as remunerações mínimas são mais elevadas os leques salariais (rácio entre as remuneração mínimas e máximas), não aumentaram tanto como na Europa do sul, e nomeadamente em Portugal, onde o aspecto subjectivo de injustiça e iniquidade se acentuou mais devido á existência de salário mínimo e médio baixos, em que a maioria da população vive com constantes limitações económicas para a simples sobrevivência, ao mesmo tempo que os gestores, profissionais qualificados e algumas profissões, se fazem pagar a níveis mais altos que os países do centro e norte da Europa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Nos jornais, revistas, blogs, emails e nas redes sociais, e até pelo punho liberal do CDS, têm vindo a público constantes gráficos e números que mostram um país a duas realidades, uma de sonho, outra de miséria, com os gestores públicos a auferir em média 247 mil euros/ano, ou seja 17.642€<span style="mso-spacerun: yes"> </span>em 14 prestações, chegando alguns deles a quase triplicar o vencimento do presidente dos EUA, o caso do Governador do Banco de Portugal auferindo cerca do dobro do presidente da reserva federal americana, acrescendo ainda a remuneração escondida que é a o direito a aposentação em poucos anos de serviço. Também em relação a alguns profissionais como os jornalistas mais conhecidos da RTP ficámos a conhecer vencimentos que vão de 10 a 16 mil euros mês. Recentemente tivemos o caso de uma contratação na REN de 8500€ base para o cargo de directora de comunicação e marketing, e quem se lembra ainda da comissão “Guimarães capital da cultura 2012”,<span style="mso-spacerun: yes"> </span>cujo presidente aufere a módica quantia de 14300€ e os dois vogais 12500.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Vieram também a ser mais conhecidas as chamadas reformas douradas, com pouquíssimo tempo de serviço e com acumulações que foram entretanto alvo de restrições, mas não eliminadas, enquanto o povo em geral tem uma única reforma e cada vez mais tarde em idade. Um dos casos mais paradigmáticos, em muitos, foi o do ex-ministro Mira Amaral que em menos de dois anos como gestor na CGD, banco público, arrecadou uma reforma de cerca de 18000 euros mês.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Quando olhamos para as diversas ditaduras do mundo, e nomeadamente agora para aquelas que estão a ruir no norte de África, constatamos que os respectivos ditadores viviam na opulência em palácios da mil e uma noite, com contas bancárias de muitos zeros espalhadas pelo mundo, enquanto os seus povos vegetavam na miséria. Portugal parece situar-se algures entre esse tipo de regime e as sociedades de maior coesão social, no nosso caso não temos um ditador, mas temos um elite que se apopria da riqueza gerada, e emprestada, enquanto o povo em geral vive com pouco. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Portugal ocupa o 40º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano, que é um índice composto que nos dá um retrato do nosso lugar no mundo, que nos diz que não estamos muito mal tendo em conta a miséria geral, mas mostra que estamos na cauda dos países desenvolvidos, e na cauda da Europa. Não esquecendo que somos um dos países mais endividados do mundo, pelo que esse lugar, não tão mau, foi feito à custa de dívida insustentável que nos poderá fazer viver enormes dificuldades presentes e futuras. Somos uma sociedade de profundas desigualdades, assimétrica, com um povo pouco culto e com baixos níveis de qualificação. Como um mal nunca está só, ou causa disso mesmo, temos uma elite que vive acima das elites dos países mais desenvolvidos. Estranho é que com “tão bons gestores” tenhamos um país que não está ao seu nível.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Falta-nos consciência social, que é um activo subjectivo, que não consta nos manuais de economia, nem se ensina nos cursos das universidades, e muito menos nos Master Business Administration, vulgos MBA, e outros Doutoramentos em economia e finanças, que corresponderá a uma espécie de “somatório das consciências individuais”, do sentido de equidade, de justo, de proporcional, à mistura com a noção de que as condições de vida do outro Humano não nos são indiferentes, e que a sua pobreza física, cultural e educacional, são feridas em nós próprios, e chagas de uma sociedade Nação com uma História que merecia mais.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Ao Estado, pede-se que seja um regulador e moderador, que crie condições para que os mais desprotegidos se possam desenvolver, que vejam asseguradas as condições mínimas de dignidade Humana e que possam romper os círculos de miséria física, cultural e educacional; mas pede-se também que imponha limites á soberba humana, e que obrigue à solidariedade aqueles que por nascimento, sorte, compadrio ou mérito mais têm, por isso não pode deixar de intervir na regulação das remunerações através dos impostos em geral e da limitação legal, e de facto, de todas as funções públicas e equiparáveis, como o são as das empresas públicas, bem como criar um quadro único, de pensão única, nacional que não permita mais atentados à moralidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">O que se tem passado, é o contrário de tudo isso, o Estado criou os quadros legais ou foi conivente, de todas as situações de acesso a reformas milionárias e respectivas acumulações. Não impôs qualquer regulação no mercado de remunerações, directas e indirectas, no sector privado que dissuadi-se as empresas de efectuar pagamentos directos, e em <i>fringe-benefits</i>, exorbitantes. Mais grave ainda, o próprio Estado alinhou pela loucura reinante ao servir-se dos referenciais do mercado para contratar gestores e outros profissionais com base na falácia que assim teria os melhores. Criou e financiou organismos, institutos, fundações e empresas para se substituírem ao Estado, sem que estivessem tuteladas pelas limitações do Direito Administrativo Público, permitindo toda a sorte de desbragamentos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Mesmo dentro da chamada Função Pública, os governos que deveriam ser árbitros imparciais, em função das pressões e capacidades de reivindicação, foram ampliando e distorcendo as remunerações entre as diversas carreiras e corpos da função pública, bem como diferentes formas de ascensão, com carreiras onde quase todos chegam ao topo e outras extremamente lentas, verificando-se amplas distorções entre profissionais com níveis de qualificação idênticos ou similares, responsabilidades e riscos, que criam enormes tensões e desmotivações.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Recorreu também o Estado, até ao nível autárquico, a um outro expediente que contribui para o abastardamento total, que é a contratação de assessores, com contrato ou em prestação de serviços, sem qualquer controlo e regramento, em que vemos um profissional, a receber duas e três vezes mais que um outro profissional dos quadros da administração pública com a mesma qualificação, e muitas vezes para serviços que este último está lá para desempenhar e o que o sabe fazer. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">É urgente introduzir princípios éticos no Estado Português, há muito tempo que se perdeu aquele referencial de que “ à mulher de César não bastava ser séria, tinha que parecer séria”, a actual situação é de “prostituição” aberta e sobranceira, o Estado abastardou-se sem vergonha, o “latrocínio” a coberto da lei passou a ser a regra, e quando a lei se tornou empecilho, adaptou-se ou criaram-se artifícios de “engenharia” compensatória.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt"><!--[if !supportEmptyParas]--> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px; ">Os portugueses de bem e os menos afortunados, não aguentam mais......</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt">Já não há sal no mar que chegue para os soberbos!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt"><!--[if !supportEmptyParas]--> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px; ">António Caldeira</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:8.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt">Tenente-Coronel de Artilharia, na reforma</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-right:-4.05pt;text-align:justify;text-indent: 35.4pt;line-height:150%"><span style="font-size:8.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt"></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px; ">licenciado em Ciências Sócio-Militares e em Gestão de Recursos Humanos</span></p>António Caldeirahttp://www.blogger.com/profile/12148401966812054433noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-7521428671280650472011-02-23T13:13:00.000-08:002011-02-23T13:13:04.833-08:00Dia Mundial da Justiça Social<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Publicação das Nações Unidas:</span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Na sua sexagésima segunda sessão, em Novembro de 2007, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 20 de Fevereiro como o </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; line-height: normal;"><a href="http://www.aj-onu.org/index.php/br/united-nation-encyclopaedia/secretario/trygve-halvdan-lie/105-dia-mundial-da-justica-social">Dia Mundial da Justiça Social</a></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; line-height: 18px;">. O dia foi observado pela primeira vez em 2009.</span></span><br />
<br />
<div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"></span></div><div style="margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Os Estados membros foram convidados a dedicar este dia especial para a promoção de atividades nacionais concretas em conformidade com os objetivos e metas da Cúpula Mundial de Desenvolvimento Social e da vigésima-quarta sessão da Assembleia Geral, intitulada "Encontro Mundial para o Desenvolvimento Social e além: alcançar o desenvolvimento social para todos num mundo globalizado". </span><br />
<br />
<span style="line-height: 18px;">Conforme reconhecido pela Cúpula Mundial, o desenvolvimento social visa a justiça social, solidariedade, harmonia e igualdade dentro e entre os países e que justiça social, igualdade e equidade constituam os valores fundamentais de todas as sociedades. Para conseguir "uma sociedade para todos" os governos assumiram o compromisso para a criação de um quadro de acção para promover a justiça social, aos níveis nacional, regional e internacional. Eles também se comprometeram a promover a distribuição equitativa da renda e maior acesso aos recursos, através da equidade e igualdade de oportunidades para todos. Os governos também reconhecem que o crescimento económico deve promover a equidade e justiça social e que "uma sociedade para todos" deve estar baseada na justiça social e no respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais. </span><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">A observância do dia deve contribuir para a consolidação dos esforços da comunidade internacional para a erradicação da pobreza, a promoção do pleno emprego e o trabalho decente, igualdade de género e acesso ao bem-estar social e justiça para todos.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt0GlU1yq81Q-DQ5f6H9iSs5c_h4TC9XHvzgz9u7Fy15QhJZo0sb6tBh3qIXLbyKM0VC8t6u9uKX_-NNy0xYfWy0symzs3eYU0cc7jRc0TEpZQyKa3HAkAB9fcI15CcsOAB8eF55D84ME/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt0GlU1yq81Q-DQ5f6H9iSs5c_h4TC9XHvzgz9u7Fy15QhJZo0sb6tBh3qIXLbyKM0VC8t6u9uKX_-NNy0xYfWy0symzs3eYU0cc7jRc0TEpZQyKa3HAkAB9fcI15CcsOAB8eF55D84ME/s1600/images+%25281%2529.jpg" /></a></div><div style="margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; line-height: 18px;"><strong><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mensagem do Secretário-Geral Ban Ki-moon</span></strong></span></div><div style="margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">"A justiça social é mais do que um imperativo ético, é um alicerce para a estabilidade nacional e da prosperidade global. A igualdade de oportunidades, a solidariedade e o respeito pelos direitos humanos - são essenciais para libertar todo o potencial produtivo das nações e dos povos. </span></div><div style="margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">O Dia Mundial da Justiça Social é um chamado para todos os países a tomarem medidas concretas que dão sentido aos valores universais da dignidade humana e oportunidades para todos. O foco da comemoração deste ano - assegurar a protecção social para todos - é crucial para construir uma sociedade mais justa, mais inclusiva e equitativa.<br />
<br />
À medida que continuamos a enfrentar as consequências da crise económica e financeira mundial, este desafio é mais importante do que nunca. Para as dezenas de milhões de pessoas que perderam seus empregos desde o início da crise, a recessão mundial está longe de terminar. Essa é uma razão pela qual a resposta das Nações Unidas para todo o sistema inclui uma iniciativa para estabelecer um piso de proteção social. Este esforço é projetado para ajudar a garantir o acesso aos serviços sociais básicos, proporcionar às pessoas as ferramentas para gerar renda decente, e reforçar as garantias para os pobres, vulneráveis e marginalizados.<br />
<br />
Oitenta por cento das pessoas no mundo carecem de acesso à protecção social adequada. As mulheres são especialmente vulneráveis. A finalidade de um piso de proteção social é clara: ninguém deve viver abaixo de um determinado nível de renda, e todos devem ter acesso aos serviços públicos essenciais, como água e saneamento, saúde e educação.<br />
<br />
Numerosos estudos descobriram que um piso social básico é globalmente acessível. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estão lançando um novo relatório hoje que apresenta 18 políticas inovadoras de proteção social que estão fazendo uma diferença real no mundo em desenvolvimento. E, em recente sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social, os Estados também abordaram os sistemas de protecção social como um meio para reduzir a desigualdade e a exclusão social para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.<br />
<br />
Ao mesmo tempo, devemos permanecer firmes contra as forças da discriminação que negam às pessoas a sua dignidade com base na religião, etnia ou condição económica. Também devemos agir rapidamente para criar um ambiente propício para a inclusão social e o trabalho decente para todos.<br />
<br />
A busca da justiça social é crucial para maximizar o potencial de crescimento com equidade e minimizando os riscos de instabilidade social. Juntos vamos enfrentar o desafio e garantir que o nosso trabalho para o desenvolvimento sustentável proporcione justiça social para todos.”</span></div><div style="margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"></div><div style="margin-bottom: 1em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; line-height: 18px;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ban Ki-moon</span></span></div></div>Luís Miguel Dantashttp://www.blogger.com/profile/07688847370477636515noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-23076546899529345532011-02-16T07:56:00.000-08:002011-02-16T08:04:55.675-08:00Comemoração do Dia Mundial da Justiça Social<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;">Este evento terá lugar no Intento expresso por cada um!</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><br />
</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLx0vc4zDJ1TEsm6Y1dHpGxcEq6FGdTfYqjCohP9VFTjTPG5OAxhr2zereyLsnCYTePGCnEdxyg5qaSFFH2TQ_HvlTMvzje8OMrhbN1sX6naGbOR6w9s7BXLGAkSRwnnpN_6yLBkPqrWs/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLx0vc4zDJ1TEsm6Y1dHpGxcEq6FGdTfYqjCohP9VFTjTPG5OAxhr2zereyLsnCYTePGCnEdxyg5qaSFFH2TQ_HvlTMvzje8OMrhbN1sX6naGbOR6w9s7BXLGAkSRwnnpN_6yLBkPqrWs/s1600/images+%25281%2529.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15px;">Todos nós sabemos o que significa Ordem, Proporção, Harmonia, Equilíbrio.</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"> </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><br />
</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;">Estes termos representam a necessidade que temos de identificação com um ideal, um </span></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15px;">ideal de Evolução, que é urgente plasmar na realidade que vivemos cada vez mais caótica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><br />
</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;">Urge uma Justiça Social que saiba (cor)responder às necessidades intrínsecas de cada um e que não se limite a avaliações generalizadas assentes em princípios de puro consolidarismo económ</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><span class="text_exposed_show" style="display: inline;">ico e financeiro, sem respeito pelo ambiente, pelos animais e pelos seres humanos.</span></span></span></div></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><br />
</span></div><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><div style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px; text-align: justify;">Uma Justiça Social que seja fruto da avaliação e ponderação e que procure a imparcialidade, o equilíbrio, e a verdade.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Uma Justiça Social que advenha principalmente e sobretudo do estado que sendo exemplo, ele mesmo, promova a fraternidade entre os cidadãos, através de uma educação esclarecedora que desenvolva sentimentos altruístas, de solidariedade e de compaixão.</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><div style="text-align: justify;">Comemoremos este dia tomando partido.</div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3mhd9t3ODxPHEa1Qd29OewkJ5WDQHRaVzgw-iojZ_TveEjRFG94e6TD5ZLTXo-Wb4LBnJYL0jCbiUt55KT3ZYBLfcFADLEkDxf3ZrjxRj_i-aPjS8U4h4ZBSp3okTnCyc2UogqmgswEc/s1600/image001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3mhd9t3ODxPHEa1Qd29OewkJ5WDQHRaVzgw-iojZ_TveEjRFG94e6TD5ZLTXo-Wb4LBnJYL0jCbiUt55KT3ZYBLfcFADLEkDxf3ZrjxRj_i-aPjS8U4h4ZBSp3okTnCyc2UogqmgswEc/s1600/image001.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;">E, porque finalmente existe um partido que defende uma Justiça Social que abrange todos </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;">os seres sencientes e o meio ambiente, convido-vos a todos a assinalar esta data demonstrando o vosso apoio ao PAN - Partido pelos Animais e pela Natureza: </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-collapse: collapse; color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 15px; text-align: justify; text-decoration: none;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; line-height: normal;"><span style="border-collapse: collapse; color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 15px; text-decoration: none;"><a href="http://www.partidoanimaisnatureza.com/" rel="nofollow" style="border-collapse: collapse; color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 15px; text-decoration: none;" target="_blank">http://www.partidoanimaisn</a></span></span><a href="http://www.partidoanimaisnatureza.com/" rel="nofollow" style="border-collapse: collapse; color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 15px; text-decoration: none;" target="_blank">atureza.com/</a></div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-collapse: collapse; color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 15px; text-align: justify; text-decoration: none;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;">"A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima.</span></div></div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; cursor: pointer; line-height: 15px; text-decoration: none;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;">"O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado."</div></div></span></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 14px;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15px;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 14px;">"Tudo o que é necessário para que o mal triunfe, é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)</span></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15px;"><br />
</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; line-height: 15px;"><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; line-height: 14px;"></span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 15px;">Obrigado pela vossa colaboração fraterna!</span></div>Luís Miguel Dantashttp://www.blogger.com/profile/07688847370477636515noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5745408830221234922.post-6831799523571931832011-02-04T07:16:00.000-08:002011-02-04T17:33:34.014-08:00A Revolução da Compaixão<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">“(...) </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">Quando aceitamos o projecto evolutivo implícito na Lei do Amor,</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">Quando focalizamos a mente e a atenção no trabalho interior necessário para viver de acordo com essa Lei,</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">A Vida começa a devolver-nos respostas, sinais, aparentes coincidências... que fazem sentido.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">Tudo começa a ser mais dinâmico e criativo. </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">(...)”</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Maria Flávia de Monsaraz</span></span><br />
<span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">- A Lei do Amor-</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">Tal como diz Orlando Nuñez no seu artigo - Os Caminhos da Revolução e a Economia Solidária, - “toda a revolução nasce como um projecto, isto é, como algo que ainda não existe e que ainda não teve a oportunidade de nascer” – pois toda a revolução começa no interior de cada um de nós. De início, a revolução em gestação necessita do reconhecimento em nós mesmos e, através dos outros, da expansão incondicional do sentimento de identificação com a Vida no seu Todo, para podermos filtrar as necessidades dessa mesma revolução. A tónica da revolução deverá, assim, assentar na compreensão consciente que obtenhamos do Todo pela via do sentimento proporcionando entendimento e aceitação das diferenças e das limitações inerentes à própria natureza humana.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"(...) a crítica radical ao capitalismo e a ênfase em qualidades humanas, como o altruísmo, o espírito de cooperação, solidariedade e convergência, o respeito à diversidade humana e cultural. É do desenvolvimento destas qualidades que depende a nossa convivialidade enquanto espécie, entre nós humanos e também com a Terra e o Cosmos. Prout não ignora a natureza contraditória da realidade humana, mas aponta para seu o carácter evolutivo e dinâmico, e realça a consciência humana como o factor cuja liberdade nos permite adoptar uma atitude de colaboração activa com a própria Criação:<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">• Trabalhando para superar a pseudocultura que ainda submete o espírito e a vontade da maior parte da espécie humana, que é condicionada ao egocentrismo, ao espírito competitivo e agressivo, desconstruindo a ilusão de que o indivíduo é um valor absoluto, e o mito capitalista de que, se todos buscam a maximização do interesse individual, todos se beneficiarão;<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">• Promovendo a cultura da compaixão<b>, </b>do altruísmo, do espírito cooperativo e solidário, do esforço de realização do ser humano integral nas suas diversas dimensões complementares - pessoa e coletividade, feminino e masculino, cotidiano e histórico, activo e contemplativo, racional e sentimental, instintivo e volitivo, material e espiritual, animal, humano e ultra-humano...”<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dr. Marcos Arruda<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Apresentação do livro “Após o Capitalismo” de Dada Maheshvarananda<o:p></o:p></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9msnSt3qZicZz1GZoFNwHvBI4VL7d5Lgs0VhlXDkzGIUYs_DbaT4KZEjcKQ7NpDwialQqXA-hLU9LQTf0YL_PGAvXfa8THegwnZcLxdBO779ovzbsOuBhB9DxoH6bb8y6cEDt9yDIqIo/s1600/images+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9msnSt3qZicZz1GZoFNwHvBI4VL7d5Lgs0VhlXDkzGIUYs_DbaT4KZEjcKQ7NpDwialQqXA-hLU9LQTf0YL_PGAvXfa8THegwnZcLxdBO779ovzbsOuBhB9DxoH6bb8y6cEDt9yDIqIo/s1600/images+%25283%2529.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">Ao se estabelecer uma forma cultural revolucionária, através de idéias e símbolos, toda a revolução ganha corpo e firmeza fomentando assim o movimento social necessário, modelando-o com valores de referência e de conduta, de forma a encarnar a sua emancipação.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A Revolução da Compaixão que emerge dentro de cada um de nós, de dia para dia, é símbolo de Amor Universal, altruísta e solidário para com todos os seres sencientes, em especial os que sofrem.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Esta revolução é fruto da Bondade, da boa vontade humana!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Quando amamos damos vida!<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>Luís Miguel Dantashttp://www.blogger.com/profile/07688847370477636515noreply@blogger.com0