"Diferentes grupos de pessoas contribuem para a construção da sociedade de diferentes maneiras. Essa diversidade carrega um significado especial para a estrutura social como um todo. Se a diversidade não houvesse existido, a sociedade humana não teria avançado nem mesmo até a Idade da Pedra, que se dirá do presente estágio de civilização.

Portanto devemos considerar e apoiar imparcialmente todas as diversas idéias, formas e cores que conduzem ao fomento do crescimento pessoal e desenvolvimento social entre os seres humanos. Se falharmos nisso, aquela parte da sociedade que foi construída em torno de uma idéia, forma ou cor particular irá definhar e morrer.

Eu dirijo isso não apenas àqueles que pensam profundamente sobre o bem-estar social, mas a todos os membros da sociedade, para incutir neles que ninguém, através de seus pensamentos, palavras ou acções, jamais deverá tolerar a injustiça."
P. R. Sarkar

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Revolução da Compaixão

“(...) Quando aceitamos o projecto evolutivo implícito na Lei do Amor,
Quando focalizamos a mente e a atenção no trabalho interior necessário para viver de acordo com essa Lei,
A Vida começa a devolver-nos respostas, sinais, aparentes coincidências... que fazem sentido.
Tudo começa a ser mais dinâmico e criativo. (...)”
Maria Flávia de Monsaraz
- A Lei do Amor-


Tal como diz Orlando Nuñez no seu artigo - Os Caminhos da Revolução e a Economia Solidária, - “toda a revolução nasce como um projecto, isto é, como algo que ainda não existe e que ainda não teve a oportunidade de nascer” – pois toda a revolução começa no interior de cada um de nós. De início, a revolução em gestação necessita do reconhecimento em nós mesmos e, através dos outros, da expansão incondicional do sentimento de identificação com a Vida no seu Todo, para podermos filtrar as necessidades dessa mesma revolução. A tónica da revolução deverá, assim, assentar na compreensão consciente que obtenhamos do Todo pela via do sentimento proporcionando entendimento e aceitação das diferenças e das limitações inerentes à própria natureza humana.
"(...) a crítica radical ao capitalismo e a ênfase em qualidades humanas, como o altruísmo, o espírito de cooperação, solidariedade e convergência, o respeito à diversidade humana e cultural. É do desenvolvimento destas qualidades que depende a nossa convivialidade enquanto espécie, entre nós humanos e também com a Terra e o Cosmos. Prout não ignora a natureza contraditória da realidade humana, mas aponta para seu o carácter evolutivo e dinâmico, e realça a consciência humana como o factor cuja liberdade nos permite adoptar uma atitude de colaboração activa com a própria Criação:
• Trabalhando para superar a pseudocultura que ainda submete o espírito e a vontade da maior parte da espécie humana, que é condicionada ao egocentrismo, ao espírito competitivo e agressivo, desconstruindo a ilusão de que o indivíduo é um valor absoluto, e o mito capitalista de que, se todos buscam a maximização do interesse individual, todos se beneficiarão;
• Promovendo a cultura da compaixão, do altruísmo, do espírito cooperativo e solidário, do esforço de realização do ser humano integral nas suas diversas dimensões complementares - pessoa e coletividade, feminino e masculino, cotidiano e histórico, activo e contemplativo, racional e sentimental, instintivo e volitivo, material e espiritual, animal, humano e ultra-humano...”
Dr. Marcos Arruda
Apresentação do livro “Após o Capitalismo” de Dada Maheshvarananda

Ao se estabelecer uma forma cultural revolucionária, através de idéias e símbolos, toda a revolução ganha corpo e firmeza fomentando assim o movimento social necessário, modelando-o com valores de referência e de conduta, de forma a encarnar a sua emancipação.
A Revolução da Compaixão que emerge dentro de cada um de nós, de dia para dia, é símbolo de Amor Universal, altruísta e solidário para com todos os seres sencientes, em especial os que sofrem.
Esta revolução é fruto da Bondade, da boa vontade humana!
Quando amamos damos vida!

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