"Diferentes grupos de pessoas contribuem para a construção da sociedade de diferentes maneiras. Essa diversidade carrega um significado especial para a estrutura social como um todo. Se a diversidade não houvesse existido, a sociedade humana não teria avançado nem mesmo até a Idade da Pedra, que se dirá do presente estágio de civilização.

Portanto devemos considerar e apoiar imparcialmente todas as diversas idéias, formas e cores que conduzem ao fomento do crescimento pessoal e desenvolvimento social entre os seres humanos. Se falharmos nisso, aquela parte da sociedade que foi construída em torno de uma idéia, forma ou cor particular irá definhar e morrer.

Eu dirijo isso não apenas àqueles que pensam profundamente sobre o bem-estar social, mas a todos os membros da sociedade, para incutir neles que ninguém, através de seus pensamentos, palavras ou acções, jamais deverá tolerar a injustiça."
P. R. Sarkar

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Dia Mundial da Justiça Social

Publicação das Nações Unidas:


Na sua sexagésima segunda sessão, em Novembro de 2007, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 20 de Fevereiro como o Dia Mundial da Justiça Social. O dia foi observado pela primeira vez em 2009.

Os Estados membros foram convidados a dedicar este dia especial para a promoção de atividades nacionais concretas em conformidade com os objetivos e metas da Cúpula Mundial de Desenvolvimento Social e da vigésima-quarta sessão da Assembleia Geral, intitulada "Encontro Mundial para o Desenvolvimento Social e além: alcançar o desenvolvimento social para todos num mundo globalizado". 

Conforme reconhecido pela Cúpula Mundial, o desenvolvimento social visa a justiça social, solidariedade, harmonia e igualdade dentro e entre os países e que justiça social, igualdade e equidade constituam os valores fundamentais de todas as sociedades. Para conseguir "uma sociedade para todos" os governos assumiram o compromisso para a criação de um quadro de acção para promover a justiça social, aos níveis nacional, regional e internacional. Eles também se comprometeram a promover a distribuição equitativa da renda e maior acesso aos recursos, através da equidade e igualdade de oportunidades para todos. Os governos também reconhecem que o crescimento económico deve promover a equidade e justiça social e que "uma sociedade para todos" deve estar baseada na justiça social e no respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais. 

A observância do dia deve contribuir para a consolidação dos esforços da comunidade internacional para a erradicação da pobreza, a promoção do pleno emprego e o trabalho decente, igualdade de género e acesso ao bem-estar social e justiça para todos.
Mensagem do Secretário-Geral Ban Ki-moon
"A justiça social é mais do que um imperativo ético, é um alicerce para a estabilidade nacional e da prosperidade global. A igualdade de oportunidades, a solidariedade e o respeito pelos direitos humanos - são essenciais para libertar todo o potencial produtivo das nações e dos povos. 
O Dia Mundial da Justiça Social é um chamado para todos os países a tomarem medidas concretas que dão sentido aos valores universais da dignidade humana e oportunidades para todos. O foco da comemoração deste ano - assegurar a protecção social para todos - é crucial para construir uma sociedade mais justa, mais inclusiva e equitativa.

À medida que continuamos a enfrentar as consequências da crise económica e financeira mundial, este desafio é mais importante do que nunca. Para as dezenas de milhões de pessoas que perderam seus empregos desde o início da crise, a recessão mundial está longe de terminar. Essa é uma razão pela qual a resposta das Nações Unidas para todo o sistema inclui uma iniciativa para estabelecer um piso de proteção social. Este esforço é projetado para ajudar a garantir o acesso aos serviços sociais básicos, proporcionar às pessoas as ferramentas para gerar renda decente, e reforçar as garantias para os pobres, vulneráveis e marginalizados.

Oitenta por cento das pessoas no mundo carecem de acesso à protecção social adequada. As mulheres são especialmente vulneráveis. A finalidade de um piso de proteção social é clara: ninguém deve viver abaixo de um determinado nível de renda, e todos devem ter acesso aos serviços públicos essenciais, como água e saneamento, saúde e educação.

Numerosos estudos descobriram que um piso social básico é globalmente acessível. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estão lançando um novo relatório hoje que apresenta 18 políticas inovadoras de proteção social que estão fazendo uma diferença real no mundo em desenvolvimento. E, em recente sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social, os Estados também abordaram os sistemas de protecção social como um meio para reduzir a desigualdade e a exclusão social para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.

Ao mesmo tempo, devemos permanecer firmes contra as forças da discriminação que negam às pessoas a sua dignidade com base na religião, etnia ou condição económica. Também devemos agir rapidamente para criar um ambiente propício para a inclusão social e o trabalho decente para todos.

A busca da justiça social é crucial para maximizar o potencial de crescimento com equidade e minimizando os riscos de instabilidade social. Juntos vamos enfrentar o desafio e garantir que o nosso trabalho para o desenvolvimento sustentável proporcione justiça social para todos.”
Ban Ki-moon

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Comemoração do Dia Mundial da Justiça Social

Este evento terá lugar no Intento expresso por cada um!



Todos nós sabemos o que significa Ordem, Proporção, Harmonia, Equilíbrio. 



Estes termos representam a necessidade que temos de identificação com um ideal, um ideal de Evolução, que é urgente plasmar na realidade que vivemos cada vez mais caótica.

Urge uma Justiça Social que saiba (cor)responder às necessidades intrínsecas de cada um e que não se limite a avaliações generalizadas assentes em princípios de puro consolidarismo económico e financeiro, sem respeito pelo ambiente, pelos animais e pelos seres humanos.

Uma Justiça Social que seja fruto da avaliação e ponderação e que procure a imparcialidade, o equilíbrio, e a verdade.

Uma Justiça Social que advenha principalmente e sobretudo do estado que sendo exemplo, ele mesmo, promova a fraternidade entre os cidadãos, através de uma educação esclarecedora que desenvolva sentimentos altruístas, de solidariedade e de compaixão.

Comemoremos este dia tomando partido.


E, porque finalmente existe um partido que defende uma Justiça Social que abrange todos os seres sencientes e o meio ambiente, convido-vos a todos a assinalar esta data demonstrando o vosso apoio ao PAN - Partido pelos Animais e pela Natureza: 


"A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima.

"O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado."


‎"Tudo o que é necessário para que o mal triunfe, é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)

Obrigado pela vossa colaboração fraterna!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Revolução da Compaixão

“(...) Quando aceitamos o projecto evolutivo implícito na Lei do Amor,
Quando focalizamos a mente e a atenção no trabalho interior necessário para viver de acordo com essa Lei,
A Vida começa a devolver-nos respostas, sinais, aparentes coincidências... que fazem sentido.
Tudo começa a ser mais dinâmico e criativo. (...)”
Maria Flávia de Monsaraz
- A Lei do Amor-


Tal como diz Orlando Nuñez no seu artigo - Os Caminhos da Revolução e a Economia Solidária, - “toda a revolução nasce como um projecto, isto é, como algo que ainda não existe e que ainda não teve a oportunidade de nascer” – pois toda a revolução começa no interior de cada um de nós. De início, a revolução em gestação necessita do reconhecimento em nós mesmos e, através dos outros, da expansão incondicional do sentimento de identificação com a Vida no seu Todo, para podermos filtrar as necessidades dessa mesma revolução. A tónica da revolução deverá, assim, assentar na compreensão consciente que obtenhamos do Todo pela via do sentimento proporcionando entendimento e aceitação das diferenças e das limitações inerentes à própria natureza humana.
"(...) a crítica radical ao capitalismo e a ênfase em qualidades humanas, como o altruísmo, o espírito de cooperação, solidariedade e convergência, o respeito à diversidade humana e cultural. É do desenvolvimento destas qualidades que depende a nossa convivialidade enquanto espécie, entre nós humanos e também com a Terra e o Cosmos. Prout não ignora a natureza contraditória da realidade humana, mas aponta para seu o carácter evolutivo e dinâmico, e realça a consciência humana como o factor cuja liberdade nos permite adoptar uma atitude de colaboração activa com a própria Criação:
• Trabalhando para superar a pseudocultura que ainda submete o espírito e a vontade da maior parte da espécie humana, que é condicionada ao egocentrismo, ao espírito competitivo e agressivo, desconstruindo a ilusão de que o indivíduo é um valor absoluto, e o mito capitalista de que, se todos buscam a maximização do interesse individual, todos se beneficiarão;
• Promovendo a cultura da compaixão, do altruísmo, do espírito cooperativo e solidário, do esforço de realização do ser humano integral nas suas diversas dimensões complementares - pessoa e coletividade, feminino e masculino, cotidiano e histórico, activo e contemplativo, racional e sentimental, instintivo e volitivo, material e espiritual, animal, humano e ultra-humano...”
Dr. Marcos Arruda
Apresentação do livro “Após o Capitalismo” de Dada Maheshvarananda

Ao se estabelecer uma forma cultural revolucionária, através de idéias e símbolos, toda a revolução ganha corpo e firmeza fomentando assim o movimento social necessário, modelando-o com valores de referência e de conduta, de forma a encarnar a sua emancipação.
A Revolução da Compaixão que emerge dentro de cada um de nós, de dia para dia, é símbolo de Amor Universal, altruísta e solidário para com todos os seres sencientes, em especial os que sofrem.
Esta revolução é fruto da Bondade, da boa vontade humana!
Quando amamos damos vida!